SARE11 avança em processo de liquidação; XPSF11 lucra R$ 2,9 milhões e investe em GARE11

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Fonte: DepositPhotos

O fundo de investimento imobiliário Santander Renda de Aluguéis (SARE11) divulgou seu relatório gerencial referente ao mês de setembro, informando uma receita de R$ 4,633 milhões.

O valor representa um crescimento de 13,7% em relação ao mês anterior, quando o resultado havia sido de R$ 4,072 milhões. Após contabilizar as despesas de R$ 2,869 milhões, o fundo encerrou o período com um lucro líquido de R$ 1,763 milhão.

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O fundo, que se encontra em processo de encerramento de suas atividades, manteve a distribuição mensal de rendimentos suspensa, uma decisão que será mantida até a liquidação total de suas cotas.

A gestão informou que o processo de venda da totalidade de seus ativos está em fase avançada, com a conclusão da etapa esperada para o final de outubro, mantendo a previsão de encerramento definitivo do fundo para o final de 2025.

Análise do resultado de setembro e a suspensão dos dividendos

A receita de R$ 4,633 milhões em setembro foi impulsionada principalmente pelo desempenho de seus ativos imobiliários, com o WT Morumbi sendo o principal gerador de receitas, com 42,7% de participação, seguido pelas receitas financeiras (32,1%).

Apesar do resultado positivo, o fundo manteve a decisão, comunicada oficialmente em julho, de suspender a distribuição mensal de dividendos.

O SARE11 possui atualmente cerca de R$ 16,3 milhões em reservas de lucros acumulados, o que corresponde a aproximadamente R$ 0,18 por cota.

A gestão informou que esses valores, assim como os demais rendimentos e resultados que forem apurados até o encerramento do fundo, serão distribuídos aos cotistas em um único pagamento, no momento da liquidação integral das cotas.

No mercado secundário, as cotas do fundo sofreram uma leve retração de 2,5% em setembro, embora ainda acumulem uma forte valorização de 27,6% no acumulado do ano.

O andamento do processo de venda de ativos e a liquidação do fundo

O processo de encerramento do SARE11 segue em andamento, como aprovado em assembleia de cotistas. A gestão informou que já foi firmado um contrato definitivo para a venda de todos os ativos imobiliários e de todas as cotas de outros FIIs que pertencem ao portfólio do fundo.

O valor indicativo da operação de venda é de R$ 448 milhões, um montante que ainda está sujeito a ajustes até a data de fechamento do negócio.

Considerando o caixa que será destinado para a liquidação e para a amortização de passivos, o montante total da operação deve alcançar R$ 475 milhões, um valor que está alinhado com o que foi aprovado pelos cotistas.

A conclusão dessa etapa de venda dos ativos é esperada para ocorrer até o final de outubro. Nesse momento, o SARE11 deverá receber, como parte do pagamento pela transação, cotas do fundo imobiliário BTG Pactual Logística (BTLG11).

Os próximos passos para o encerramento do SARE11

Após a conclusão da venda dos ativos e o recebimento das cotas do BTLG11, será iniciado o processo formal de liquidação do SARE11.

O primeiro passo será a suspensão definitiva da negociação de suas cotas na B3. Em seguida, será aberto o prazo para que os cotistas informem à administradora o custo médio de aquisição de suas cotas, uma informação necessária para o cálculo de eventuais impostos.

A previsão de encerramento total do fundo, com a distribuição final dos recursos aos cotistas, permanece mantida para o final de 2025.

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A composição atual da carteira do fundo

Com base nos dados de 30 de setembro de 2025, o portfólio do SARE11, que está em processo de venda, estava majoritariamente concentrado em imóveis físicos, que representam 79,1% do total dos ativos.

As participações em outros fundos imobiliários compunham 14,8% da carteira, enquanto a parcela de renda fixa, que constitui o caixa do fundo, respondia por 6,1%.

Na análise da Área Bruta Locável (ABL), o principal ativo do portfólio é o imóvel de Santo André, que representa 51,4% do total da carteira. Os edifícios WT Morumbi e o Work BC detêm fatias de 42,6% e 5,9%, respectivamente.

Essa concentração em poucos ativos é uma das características que motivaram a decisão de liquidar o fundo e transferir o valor para os cotistas, que poderão optar por reinvestir os recursos em fundos com maior diversificação, se assim desejarem.

XPSF11 lucra R$ 2,9 milhões e distribui R$ 0,065 por cota

Enquanto o SARE11 se aproxima de sua liquidação final e saída da bolsa, o fundo imobiliário XPSF11 apresentou em seu mais recente relatório gerencial um lucro de R$ 2,958 milhões, resultado obtido a partir de receitas de R$ 3,225 milhões e despesas de R$ 266,9 mil.

Os cotistas do fundo receberam um rendimento de R$ 0,065 por cota em setembro. No encerramento de agosto, as cotas do fundo estavam negociadas a R$ 6,07, o que corresponde a um dividend yield anualizado de 16,21%.

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Fonte: XP Asset Management

Fundo recicla carteira e realiza novo investimento no GARE11

Durante o mês, a gestão do fundo manteve sua política de reciclagem parcial da carteira, promovendo a venda de posições com baixo potencial de retorno e a reposição por investimentos com melhores perspectivas.

Nesse processo, houve uma nova alocação no FII GARE11, realizada por meio de uma oferta primária. A equipe de gestão considerou o preço de subscrição atrativo, especialmente após o recente movimento de reciclagem de portfólio do próprio GARE11.

A gestão do XPSF11 destacou que o GARE11, pertencente ao segmento de "tijolo", conta com imóveis de alta qualidade, contratos atípicos com multa integral em caso de rescisão e locatários com baixo risco de crédito. Com essa movimentação, a exposição ao fundo GARE11 passou a representar 1,8% do patrimônio líquido do XPSF11.

Ao final de agosto, a composição da carteira do fundo estava distribuída em 95,7% em FIIs e 4,3% em CRIs, com estes últimos apresentando uma rentabilidade média de CDI + 2,7%. Desde sua criação, o fundo mantém uma liquidez média diária de aproximadamente R$ 800 mil.

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