HGCR11 lucra R$ 15,2 milhões e realiza giro na carteira; BTLG11 mantém dividendo de R$ 0,79

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Fonte: DepositPhotos

O fundo de investimento imobiliário CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11) divulgou seu relatório gerencial referente ao mês de setembro, informando um lucro de R$ 15,285 milhões. O desempenho foi impulsionado por um faturamento total de R$ 15,957 milhões, com a maior parte da receita vindo dos juros e da correção monetária de sua carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

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Fonte: Pátria Investimentos

Com base no resultado, o fundo anunciou a distribuição de R$ 1,05 por cota em dividendos, que foram pagos no dia 14 de outubro.

O resultado em regime de caixa do período, de R$ 0,99 por cota, foi positivamente impactado por uma série de eventos não recorrentes, como a amortização extraordinária de um CRI e a venda e recompra tática de outro, que permitiram o reconhecimento de ganhos de capital e de correção monetária acumulada.

Análise do resultado de setembro e da distribuição de dividendos

As receitas do HGCR11 em setembro, provenientes de juros e correção monetária de CRIs, alcançaram R$ 14,404 milhões. As despesas mensais do fundo ficaram em aproximadamente R$ 1,005 milhão. O resultado em caixa de R$ 0,99 por cota foi impulsionado por vários eventos. Entre eles, a amortização extraordinária do CRI Sforza IPCA, que foi decorrente da venda de imóveis que garantiam a operação, trouxe um ganho de R$ 0,05 por cota para o fundo.

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Fonte: StatusInvest

Além disso, uma operação de venda e recompra do CRI BR 12 Sub, no valor de R$ 10 milhões, possibilitou o reconhecimento de R$ 0,04 por cota em correção monetária que estava acumulada no título. O fundo também recebeu prêmios por pré-pagamento de outros CRIs, que somaram um ganho de R$ 0,01 por cota.

Por outro lado, houve um prejuízo em caixa de R$ 0,01 por cota, em virtude da liquidação do FII BARI11, cuja posição foi parte quitada em dinheiro e parte em cotas de outro fundo. Com base na distribuição total de R$ 0,99 por cota, o HGCR11 encerrou o mês de setembro com um resultado acumulado e não distribuído de R$ 0,72 por cota.

Gestão de reservas e o saldo de inflação acumulada

A gestão do fundo também detalhou a situação de suas reservas e do saldo de inflação acumulada. O resultado acumulado e não distribuído, de R$ 0,72 por cota, funciona como um "colchão" financeiro que pode ser usado para estabilizar futuras distribuições de dividendos.

O saldo de inflação "acruada" (acumulada, mas ainda não recebida no caixa) recuou levemente, passando de R$ 1,35 para R$ 1,30 por cota.

Somando os dois indicadores, o fundo possui um total de R$ 2,02 por cota em resultados potenciais que podem ser distribuídos no futuro, à medida que a inflação seja convertida em caixa ou que a gestão decida usar as reservas acumuladas.

Novas aquisições na carteira de CRIs

Durante o mês de setembro, o fundo realizou uma nova alocação de capital, com a integralização de R$ 10 milhões no CRI Ecopark II. O título possui uma remuneração de IPCA + 8,75% ao ano e tem como objetivo financiar a expansão de um centro logístico localizado em Curitiba, no Paraná.

A gestão destacou que a primeira fase do empreendimento, que também foi apoiada pelo HGCR11, já está 100% locada e gera receitas que são suficientes para sustentar o fluxo de pagamentos do novo CRI, o que confere maior segurança à operação.

O título conta com garantias robustas, como a alienação fiduciária do imóvel e das cotas da SPE (Sociedade de Propósito Específico) do projeto, a cessão dos fluxos de aluguel e o aval dos sócios.

O volume total da operação é de R$ 75 milhões, com R$ 35 milhões já liberados até o momento, conforme o avanço das obras.

Movimentações táticas e gestão de portfólio

A carteira do fundo também passou por movimentações táticas, que são operações de curto prazo que visam gerar ganhos de capital ou otimizar a alocação.

Um exemplo foi a operação de venda e recompra do CRI BR 12 Sub, que foi responsável por gerar R$ 0,04 por cota em resultado de inflação acumulada para o fundo.

O fundo também realizou vendas pontuais do CRI Iguatemi Fortaleza Sênior, uma negociação que proporcionou um retorno de R$ 0,001 por cota. Outro destaque do mês foi o recebimento de R$ 2,4 milhões em amortizações extraordinárias referentes aos CRIs JFL Ipês e JFL Ipês II.

Ao final de setembro, o HGCR11 mantinha uma posição de R$ 37 milhões em operações compromissadas de CRIs (venda com compromisso de recompra), o que representa 2,5% do patrimônio líquido do fundo. Essa estrutura de alavancagem é usada pela gestão de forma tática para otimizar a rentabilidade da carteira.

BTLG11 mantém dividendo de R$ 0,79 e detalha desempenho da cota

O fundo imobiliário BTLG11 anunciou a distribuição de R$ 0,79 por cota em dividendos, valor estável em relação ao mês anterior. O pagamento ocorrerá em 24 de outubro, com base na posição dos cotistas no fechamento desta quarta-feira (15). Com base na cotação de fechamento de setembro, o dividend yield mensal do fundo é de 0,762%.

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Fonte: StatusInvest

A cota do fundo teve uma valorização de aproximadamente 4% em setembro, impulsionada pela distribuição de dividendos, pela melhora nas expectativas macroeconômicas e pela entrada de novos ETFs globais.

O fundo também atingiu a marca de 401.755 cotistas, um crescimento expressivo em comparação aos 15.361 investidores que o fundo possuía em 2019, quando a gestão atual assumiu.

Portfólio tem baixa vacância e atinge 100% de ocupação em ativo de Campinas

Os dividendos anunciados têm como base o resultado de setembro, que ainda não foi divulgado em detalhes. No último relatório gerencial, a gestora destacou que a receita de aluguel do período apresentou uma variação pontual devido a um desconto retroativo concedido a um inquilino, mas que esse efeito deve ser minimizado nos próximos meses.

Atualmente, o portfólio do BTLG11 é composto por 33 imóveis logísticos, com uma baixa vacância financeira de 1,7%. Um dos destaques operacionais recentes foi o ativo BTLG Campinas, que atingiu 100% de ocupação após a locação de 1.300 metros quadrados para uma empresa do setor logístico, em um contrato com prazo de cinco anos.

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