Ações de empresas de tecnologia: Ainda vale a pena investir em 2025?

As ações de tecnologia voltaram a brilhar em 2025. O índice Nasdaq-100, que reúne as principais empresas do setor, já bateu vários recordes este ano, e nomes como Microsoft, Apple, Nvidia e Meta estão entre os grandes responsáveis por esse desempenho.
Mas com tantas altas recentes e os juros ainda elevados nos Estados Unidos, surge a dúvida: ainda vale a pena investir em empresas de tecnologia agora?
Neste artigo, vamos te mostrar o que está por trás do novo fôlego do setor, quais empresas estão se destacando, os riscos que merecem atenção e como montar uma carteira de tecnologia equilibrada para este momento do mercado.
O que está movimentando o setor de tecnologia em 2025?
Mesmo depois de anos de crescimento, o setor de tecnologia continua evoluindo. Em 2025, três grandes tendências estão puxando o mercado.
Inteligência artificial (IA) ganhando força
A corrida por modelos de IA cada vez mais avançados está movimentando bilhões de dólares. Empresas como a Nvidia, líder na produção de chips para IA, estão se beneficiando com o aumento da demanda por processamento.
Apenas neste ano fiscal, a Nvidia teve uma receita recorde de US$ 130 bilhões, dobrando os lucros em relação ao ano anterior. E a expectativa é que esse crescimento continue.
Crescimento da cotação da Nvidia nos últimos 5 anos.
Fonte: Google Finance
Crescimento da computação em nuvem
Serviços em nuvem seguem sendo um dos pilares das big techs. A Microsoft, por exemplo, registrou uma receita total de US$ 281,7 bilhões em 2025, puxada principalmente pelo desempenho do Azure, sua plataforma de nuvem, e pelos serviços de IA.
Esse tipo de receita recorrente e escalável tem sido um dos principais motores de crescimento das empresas tech.
Avanços nos chips e semicondutores
Segundo a WSTS, o mercado global de semicondutores deve ultrapassar US$ 700 bilhões em 2025, impulsionado por aplicações em IA, data centers, veículos autônomos e internet das coisas.
Ou seja, o setor de tecnologia está longe de estagnar. Ele está apenas se transformando — e isso abre novas oportunidades para quem quer investir com estratégia.
Quem está se destacando em 2025?
Algumas empresas estão liderando essa nova fase do setor. Veja os destaques:
Nvidia (NVDA)
A Nvidia segue dominando o setor de IA, especialmente com suas GPUs da linha Blackwell. O segmento de data centers já representa quase 90% da receita da empresa, que se firmou como peça-chave da infraestrutura da nova economia digital.
Microsoft (MSFT)
A Microsoft continua sendo uma das empresas mais consistentes do mercado. Com forte presença em nuvem, inteligência artificial e softwares corporativos, a empresa ainda devolveu US$ 9,4 bilhões aos acionistas só no último trimestre, entre dividendos e recompra de ações.
Apple (AAPL)
Mesmo sem grandes lançamentos revolucionários, a Apple segue forte. Os iPhones ainda representam boa parte da receita, mas a divisão de serviços (como Apple Pay, iCloud e App Store) cresceu 16% em relação ao ano passado, mostrando que a empresa está diversificando bem suas fontes de receita.
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E os riscos? Vale ficar de olho
Apesar do bom momento, nem tudo são flores. Antes de investir, é importante considerar alguns riscos:
Valuation alto: com as altas recentes, empresas como Nvidia e Apple estão sendo negociadas com múltiplos elevados. Isso exige mais cuidado na hora de entrar.
Juros nos EUA: o Federal Reserve ainda não sinalizou cortes rápidos na taxa básica, o que pode pressionar o setor caso os juros se mantenham altos por mais tempo.
Regulação: Estados Unidos, União Europeia e China estão criando leis mais rígidas sobre privacidade de dados, inteligência artificial e concorrência. Dependendo das decisões, isso pode afetar os lucros das grandes empresas de tecnologia.
Geopolítica: as restrições comerciais entre EUA e China continuam afetando empresas do setor de chips e semicondutores. Isso pode impactar a cadeia de produção e o faturamento de várias companhias.
Taxa de juros dos EUA.
Fonte: Trading Economics
Ainda vale a pena investir em ações de tecnologia?
Mesmo com esses desafios, a resposta é sim — desde que com estratégia e equilíbrio.
O setor de tecnologia continua oferecendo oportunidades porque está no centro das grandes mudanças do mundo. IA, nuvem, chips avançados, segurança cibernética, carros autônomos... tudo isso depende de empresas que sabem inovar e gerar valor a longo prazo.
Além disso, as gigantes da tecnologia têm uma vantagem: fluxo de caixa forte, pouca dívida e poder de adaptação. Isso ajuda a enfrentar períodos de instabilidade sem grandes sustos.
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Como investir com mais segurança em 2025?
Se você quer aproveitar o bom momento das empresas de tecnologia, mas sem correr riscos desnecessários, aqui vão algumas dicas:
1. Monte uma carteira diversificada
Uma boa ideia é separar a carteira em três partes:
Empresas consolidadas (60% a 70%):
São as gigantes do setor, que já provaram seu valor e continuam entregando resultados consistentes. Elas costumam ter receita previsível, alta geração de caixa, produtos consolidados e presença global. Ideal para formar a base da sua carteira.
Exemplos:
Microsoft (MSFT) – destaque em nuvem, IA e produtividade.
Apple (AAPL) – ecossistema forte, com iPhone, serviços e wearables.
Nvidia (NVDA) – líder absoluta em chips para IA e data centers.
Alphabet (GOOG) – dona do Google e YouTube, com foco crescente em IA.
Amazon (AMZN) – gigante do e-commerce e da AWS (nuvem).
Meta Platforms (META) – forte em redes sociais e IA generativa.
Oracle (ORCL) – presença relevante em softwares corporativos e nuvem híbrida.
Essas empresas não são as que mais sobem no curto prazo, mas oferecem mais estabilidade e fundamentos sólidos.
Empresas em crescimento (20% a 30%):
Aqui entram empresas que ainda estão expandindo sua atuação, ganhando espaço em mercados específicos ou surfando novas tendências tecnológicas. Elas têm mais potencial de valorização, mas também mais oscilação.
Exemplos:
Palantir (PLTR) – especializada em big data e contratos com governo.
CrowdStrike (CRWD) – cibersegurança baseada em nuvem.
Datadog (DDOG) – monitora performance de sistemas em tempo real.
UiPath (PATH) – automação de processos com IA.
Arista Networks (ANET) – soluções de rede para data centers de alta performance.
ASML (ASML) – fornecedora de máquinas para fabricação de chips de última geração.
Snowflake (SNOW) – plataforma de dados em nuvem com forte adesão de empresas.
São boas candidatas para quem busca crescimento com mais risco controlado.
Apostas menores (até 10%):
São empresas novatas, menos conhecidas ou ainda em fase de validação no mercado. Têm grande potencial de valorização, mas também carregam riscos maiores. Ideal para quem quer tentar multiplicar o capital em uma pequena parte da carteira.
Exemplos:
SoundHound AI (SOUN) – IA de reconhecimento de voz, em alta após parceria com a Nvidia.
C3.ai (AI) – oferece soluções empresariais baseadas em inteligência artificial.
GlobalFoundries (GFS) – fabricante de semicondutores com foco em clientes industriais.
Symbotic (SYM) – automação robótica para logística e centros de distribuição.
Fastly (FSLY) – rede de entrega de conteúdo (CDN) com performance em tempo real.
Rocket Lab (RKLB) – setor aeroespacial, com foco em lançamentos comerciais.
IonQ (IONQ) – pioneira em computação quântica, ainda em fase de testes de mercado.
Neste grupo, a chave é investir apenas o que você está disposto a arriscar e acompanhar de perto os resultados e novidades do setor.
2. Invista aos poucos (DCA)
Em vez de investir tudo de uma vez, você pode fazer aportes mensais com o mesmo valor. Essa estratégia, chamada de Dollar-Cost Averaging (DCA), ajuda a reduzir o risco de entrar em momentos de alta.
Representação gráfica da estratégia de DCA.
Fonte: Trading 212
3. Fique de olho nos resultados trimestrais
Acompanhe os balanços das empresas. Crescimento de receita, margem operacional e projeções futuras são indicadores importantes para entender se o negócio continua saudável.
4. Use ferramentas confiáveis
Escolher uma plataforma segura faz toda a diferença. A Mitrade, por exemplo, oferece uma conta demo com US$ 50.000 virtuais para você testar estratégias, além de gráficos atualizados, ferramentas de análise e suporte profissional.
Tecnologia em alta: e agora, como agir?
O setor de tecnologia segue firme em 2025, impulsionado por inovações em IA, nuvem e chips. As grandes empresas continuam entregando resultados fortes, e novos nichos de mercado seguem surgindo a cada trimestre.
Mas investir em tecnologia hoje exige mais atenção: é preciso analisar bem os fundamentos, ficar de olho nos riscos e manter a carteira diversificada.
Se você quer aproveitar esse momento, sem abrir mão de segurança e praticidade, a Mitrade pode ser sua aliada. Com uma plataforma simples, moderna e cheia de recursos, você pode acompanhar o mercado de perto e operar com confiança.


1.Quais são as principais empresas de tecnologia para investir em 2025?
Em 2025, empresas como Apple, Microsoft, Nvidia, Alphabet (Google) e Amazon continuam sendo referências sólidas no setor. Além disso, companhias ligadas à inteligência artificial, computação em nuvem e semicondutores — como ASML, AMD e startups emergentes — também ganham destaque. A diversificação entre empresas consolidadas e inovadoras pode ser uma estratégia interessante.
2.Quais os riscos de investir em ações de tecnologia em 2025?
Apesar do alto potencial de crescimento, o setor de tecnologia apresenta riscos como valorização excessiva, alta concorrência, mudanças regulatórias (principalmente em dados e IA) e sensibilidade aos juros. Além disso, instabilidades geopolíticas podem afetar cadeias de suprimento e pressionar os resultados.
3. A alta dos juros afeta os investimentos em empresas de tecnologia?
Sim. Taxas de juros mais altas tendem a impactar negativamente o setor de tecnologia, pois reduzem o valor presente dos lucros futuros — um fator relevante para empresas em crescimento. Em contrapartida, sinais de cortes nos juros ou estabilidade monetária geralmente favorecem a retomada do apetite por ações tech.
Isenção de responsabilidade: este artigo representa apenas a opinião do autor e não pode ser usado como consultoria de investimento. O conteúdo do artigo é apenas para referência. Os leitores não devem tomar este artigo como base para investimento. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, procure orientação profissional independente para garantir que você entenda os riscos.
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