O sentimento do consumidor sul-coreano manteve-se bem acima do nível neutro em dezembro, pelo oitavo mês consecutivo, sustentando a confiança das famílias.
Os sinais mais recentes indicam que o sentimento do consumidor permanece amplamente positivo em relação às perspectivas econômicas, mesmo com o aumento contínuo dos preços e a instabilidade dos mercados financeiros.
E embora a inflação tenha aumentado o preço de bens e serviços no dia a dia, e as flutuações no mercado de ações tenham aumentado a pressão sobre a tendência de crescimento, esses aumentos não foram suficientes para alterar significativamente o otimismo geral.
O índice geral de confiança do consumidor atingiu 109,9 em dezembro, de acordo com o relatório do Banco da Coreia divulgado na quarta-feira. Isso representa uma queda de 2,5 pontos em relação à máxima de oito anos registrada em novembro, mas permanece bem acima do nível neutro de 100, que ajuda a diferenciar o otimismo do pessimismo.
Nesse indicador, o sentimento do consumidor étrono suficiente para fornecer um suporte robusto para um crescimento duradouro nos gastos do consumidor e, consequentemente, nas horas de trabalho e nos salários.
Aqui, a questão é que a moderação do otimismo foi acompanhada por uma maior amplitude de preços ao consumidor e maior volatilidade cambial. Esses fatores atenuaram um pouco o sentimento das famílias, mas, em geral, a confiança é maistrondo que em períodos anteriores de incerteza econômica.
A inflação continuou sendo um problema para as famílias no final do ano passado, apesar do aumento contínuo dos custos de alimentos, serviços públicos e serviços em geral. Essas pressões sobre os preços "diminuíram parcialmente" o otimismo observado em novembro, quando a confiança atingiu seu nível mais alto em oito anos, afirmou o Banco da Coreia.
A ligeira queda foi resultado do aumento dos preços ao consumidor e de uma maior volatilidade cambial, acrescentou o banco central. Ainda assim, as exportações têm se mostrado amplamente resilientes este ano, impulsionadas por fortes tron de semicondutores. Isso apesar das tarifas americanas sobre produtos coreanos, que impactaram o segundo maior mercado de exportação de Seul. É importante ressaltar que a queda na confiança foi modesta.
O índice permaneceu bem acima da faixa neutra, sugerindo que as famílias ainda estavam amplamente otimistas em relação às suas perspectivas de renda, às condições do mercado de trabalho e aos gastos futuros, embora possam estar mais cautelosas em relação aos riscos de curto prazo.
O sentimento também se refletiu na demanda externa, com as exportações apresentando um desempenho relativamente bom no geral do ano. Astronvendas de chips também se mostraram um impulso significativo, ajudando a Coreia do Sul a lidar com o fraco desempenho em outros lugares, que continuou sendo marcado pela incerteza do comércio global.
Mesmo com os Estados Unidos impondo tarifas sobre alguns produtos coreanos, o que freou as exportações para o segundo maior mercado de Seul, essa resiliência se manteve. Em outros setores, a forte demanda por chips avançados mitigou o impacto e ajudou a sustentar o ritmo geral das exportações.
Essa força na confiança do consumidor se refletiu nas previsões econômicas do Banco da Coreia. Em novembro, o banco revisou sua previsão de crescimento para este ano para 1% e para o futuro para 1,8%, devido ao consumo interno sustentado e ao apoio das exportações.
As expectativas em relação à habitação também foram um fator significativo na formação do sentimento do consumidor. Um subíndice que mede as expectativas para os preços das casas subiu pelo segundo mês consecutivo, aumentando 2 pontos para 121. Em algumas partes da Grande Seul, isso inclui os preços dos apartamentos, que também subiram, embora em ritmo mais lento.
O índice de expectativas do consumidor em relação ao endividamento das famílias, por sua vez, manteve-se estável em 96 pelo segundo mês consecutivo. Essa persistência sugere que as preocupações com o endividamento não aumentaram, apesar da estabilidade dos preços dos imóveis.
O Banco da Coreia afirmou que ainda existem riscos para a economia, incluindo a desvalorização do won coreano e os altos preços dos imóveis em Seul, que provavelmente persistirão. O banco central declarou que esses fatores podem impactar a estabilidade financeira. A manutenção da confiança do consumidor acima do nível neutro pelo oitavo mês consecutivo sugere que as famílias continuam a ter expectativas mais elevadas para o futuro, no início de 2026, acrescentou.
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