
A busca por renda passiva em dólar tem ganhado força entre os investidores brasileiros, e não é à toa. Diante de um cenário de incertezas econômicas internas, juros ainda elevados e flutuação cambial constante, diversificar fontes de receita e buscar uma renda estável em moeda forte se tornou uma estratégia cada vez mais valorizada.
Nesse contexto, os ETFs que pagam dividendos mensais se destacam como uma alternativa prática e acessível. Além de possibilitarem o recebimento de uma quantia recorrente todos os meses, esses fundos negociados em bolsa permitem exposição ao mercado norte-americano com baixo custo e sem a necessidade de montar uma carteira individual de ações internacionais.
Para o investidor brasileiro que deseja dolarizar parte dos rendimentos e construir um fluxo constante de entrada, entender como funcionam esses ETFs pode ser o primeiro passo rumo a uma carteira mais robusta, equilibrada e global.
Nas próximas seções, vamos apresentar como funcionam esses ETFs, quais são os principais ativos com pagamento de dividendos mensais e como brasileiros podem se beneficiar dessa estratégia — tanto de forma passiva quanto ativa.
O que são ETFs de dividendos mensais e como eles geram renda passiva em dólar
Os ETFs de dividendos mensais são fundos negociados em bolsa que reúnem uma seleção de ações ou ativos com histórico consistente de distribuição de lucros. A grande vantagem desses ETFs é simples: eles distribuem dividendos todos os meses, o que os torna ideais para quem deseja construir uma renda passiva em dólar previsível e recorrente.
Em vez de investir diretamente em diversas ações americanas que pagam dividendos, o que pode ser caro e trabalhoso, o investidor adquire cotas de um único ETF e, com isso, já tem acesso a uma carteira diversificada e com pagamentos mensais automatizados. Esse rendimento é normalmente depositado na conta da corretora em dólares, podendo ser reinvestido ou convertido para reais conforme o objetivo de cada pessoa.
Esses ETFs costumam incluir empresas com alto fluxo de caixa, setores estáveis (como energia, telecomunicações e imóveis) ou ativos que priorizam distribuição constante de lucros, como REITs (Fundos de Investimento Imobiliário dos EUA).
O resultado é uma fonte de renda que continua pingando mesmo em tempos de volatilidade ou queda no mercado, uma característica valiosa para quem está construindo patrimônio de longo prazo.
Além disso, o investidor brasileiro encontra cada vez mais plataformas que permitem investir nesses ativos com praticidade. Algumas corretoras oferecem acesso direto às bolsas americanas, enquanto outras — como a Mitrade — disponibilizam instrumentos derivativos (como CFDs) que permitem ganhar com a valorização ou desvalorização desses ETFs, ampliando ainda mais o leque de possibilidades.
Na próxima seção, vamos apresentar uma lista com os melhores ETFs que pagam dividendos mensais, para você começar a montar sua estratégia de renda passiva em dólar com mais clareza.
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6 ETFs americanos para ter renda passiva em dólar com dividendos mensais
A seguir, listamos seis dos ETFs mais populares entre investidores globais que desejam transformar seus aportes em uma fonte constante de renda em dólar. Você verá detalhes como rentabilidade, composição, taxas e o perfil de risco de cada fundo, para decidir com mais clareza quais se encaixam no seu plano financeiro de longo prazo.
Global X SuperDividend ETF (SDIV)
Global X SuperDividend U.S. ETF (DIV)
Invesco S&P 500 High Dividend Low Volatility ETF (SPHD)
iShares Preferred and Income Securities ETF (PFF)
Global X NASDAQ-100 Covered Call ETF (QYLD)
JPMorgan Equity Premium Income ETF (JEPI)
1. Global X SuperDividend ETF (SDIV)
Se o seu objetivo é garantir uma renda passiva em dólar recorrente com ampla exposição internacional, o SDIV pode ser uma opção a considerar. Este ETF da gestora Global X é focado em ações de empresas com altíssimo dividend yield ao redor do mundo, oferecendo pagamentos mensais estáveis há mais de 14 anos.
Criado em junho de 2011, o fundo replica o índice Solactive Global SuperDividend Index, que seleciona 100 ações globais com os maiores dividendos e volatilidade moderada. O peso de cada ação na carteira é balanceado igualmente, evitando concentração excessiva em empresas ou países específicos.
Dados principais (dez/2025)
Composição setorial e geográfica
A carteira do SDIV é majoritariamente composta por ações dos setores:
Financeiro (~28%)
Energia (~22%)
Imobiliário / REITs (~13%)
Além de utilidades e consumo discricionário.

A diversificação geográfica é um dos grandes diferenciais do fundo, com destaque para:
Estados Unidos (~25%)
Brasil (~15%)
Hong Kong (~12%)
Canadá, Reino Unido e outros países emergentes.
Pontos positivos
Renda passiva em dólar com dividendos mensais, ideal para quem busca previsibilidade de fluxo de caixa.
Diversificação global: exposição a múltiplas geografias e setores, reduzindo a dependência de uma economia específica.
Foco em empresas de alto rendimento por dividendo, o que pode resultar em retornos consistentes via proventos.
Pontos de atenção
Volatilidade e risco de perdas: empresas com dividendos muito elevados podem ter fundamentos frágeis, o que expõe o investidor a cortes nos dividendos ou desvalorização das cotas.
Forte exposição a mercados emergentes e setores cíclicos, como energia e financeiro, que tendem a oscilar mais.
Taxa de administração mais elevada em relação a ETFs passivos tradicionais.
2. Global X SuperDividend U.S. ETF (DIV)
O DIV é um dos principais ETFs americanos para quem busca renda passiva em dólar com dividendos mensais, focado exclusivamente em ações dos Estados Unidos. Ele oferece uma abordagem estratégica para investidores que desejam equilibrar alto rendimento com volatilidade reduzida, sendo ideal para quem procura estabilidade sem abrir mão de um bom fluxo de caixa.
O fundo replica o índice Indxx SuperDividend U.S. Low Volatility, que seleciona 50 ações americanas com os maiores dividend yields, desde que apresentem baixa volatilidade histórica em relação ao S&P 500.
Essa combinação tem como objetivo garantir uma renda constante mesmo em cenários mais turbulentos, priorizando setores defensivos.
Dados principais (dez/2025)
Composição setorial
A carteira do DIV é bastante defensiva, com forte presença dos setores:
Utilities (serviços públicos): ~21%
Imobiliário (REITs): ~19%
Energia: ~19%
Consumo básico: ~10%
Comunicações e saúde: ~restante
Esse perfil faz com que o fundo seja pouco exposto a setores de alta volatilidade como tecnologia ou varejo de crescimento acelerado.

Vantagens
Dividendos mensais em dólar com yield consistente acima de 7% ao ano.
Exposição a setores tradicionalmente resistentes em momentos de crise, como energia e serviços públicos.
Seleção com foco em baixa volatilidade, o que pode suavizar perdas em ciclos negativos do mercado.
Desvantagens
Concentração setorial elevada, o que pode afetar o desempenho em momentos desfavoráveis a setores como energia e utilities.
Por ser limitado a apenas 50 ações americanas, pode perder oportunidades internacionais ou de crescimento em empresas fora desse grupo.
Risco de "armadilhas de dividendos" (yield traps), quando empresas com altos yields passam por deterioração financeira e cortam dividendos ou têm queda acentuada nas ações.
3. Invesco S&P 500 High Dividend Low Volatility ETF (SPHD)
Para investidores que buscam renda passiva em dólar aliada a uma carteira mais estável, o SPHD é uma excelente opção. Esse ETF combina ações do S&P 500 que pagam altos dividendos com baixa volatilidade histórica, oferecendo um equilíbrio interessante entre geração de renda e proteção contra oscilações bruscas do mercado.
Lançado em outubro de 2012, o fundo replica o índice S&P 500 Low Volatility High Dividend Index, que seleciona 50 empresas do S&P 500 com os maiores dividend yields e as menores flutuações de preço.
A metodologia do índice também limita a exposição a setores específicos, com um teto de 25% por setor, promovendo diversificação.
Dados principais (nov/2025)
Composição setorial
A carteira do SPHD é fortemente concentrada em setores tradicionalmente defensivos:
Imobiliário (REITs): ~23%
Consumo básico: ~20%
Utilities (serviços públicos): ~20%
Outros setores, como saúde e telecomunicações, também estão representados, enquanto áreas de alto crescimento como tecnologia são pouco presentes — justamente por apresentarem maior volatilidade.

Estratégia e filosofia do fundo
O SPHD adota uma estratégia de smart beta, reavaliando sua composição semestralmente (em janeiro e julho) para manter o equilíbrio entre dividendos elevados e baixa volatilidade.
Entre os nomes mais comuns da carteira estão empresas como Pfizer, Verizon, Altria e Consolidated Edison, companhias maduras, com fluxo de caixa previsível e histórico confiável de distribuição de dividendos.
Essa abordagem busca garantir não apenas um bom yield, mas também preservar o capital investido em momentos de incerteza nos mercados.
Vantagens
Estabilidade com renda: A combinação de dividendos mensais com baixa volatilidade é ideal para quem busca um fluxo de caixa constante com menor risco.
Exposição a blue chips defensivas: Empresas consolidadas, de grande porte e com histórico sólido de pagamento de dividendos.
Rebalanceamento semestral: Mantém a carteira atualizada e evita concentração excessiva em ações voláteis ou de desempenho instável.
Desvantagens
Yield moderado: O retorno em dividendos (~3,4%) é menor que o de ETFs focados exclusivamente em high yield, como o SDIV ou KBWD.
Baixo crescimento: A ausência de ações de crescimento reduz o potencial de valorização da cota em mercados altistas.
Concentração em setores específicos: Apesar dos limites impostos, cerca de metade do fundo está exposta a três setores, o que pode representar um risco se houver deterioração macroeconômica nessas áreas.
4. iShares Preferred and Income Securities ETF (PFF)
Entre os ETFs que oferecem renda passiva em dólar com pagamentos mensais, o PFF se destaca por investir em uma classe específica de ativos: ações preferenciais.
Lançado em março de 2007 pela iShares (BlackRock), ele é referência para quem busca pagamentos estáveis e regulares, com um perfil mais defensivo que os ETFs de ações ordinárias.
As ações preferenciais (preferred stocks) ocupam uma posição intermediária entre ações e títulos de dívida: pagam proventos fixos regulares, geralmente mensais, e têm menor volatilidade que ações comuns, embora com sensibilidade maior a mudanças nas taxas de juros.
Dados principais (nov/2025)
Composição e estratégia
O PFF replica o índice ICE Exchange-Listed Preferred & Hybrid Securities Index, reunindo mais de 450 ativos — a maioria, ações preferenciais emitidas por grandes instituições financeiras dos EUA. Os setores mais representativos incluem:
Financeiro (bancos e seguradoras): +60%
Serviços públicos (utilities)
Energia e telecomunicações
A forte presença de bancos como JPMorgan, Bank of America e Wells Fargo se deve ao fato de essas instituições frequentemente emitirem ações preferenciais para captar capital de forma mais eficiente do que via ações ordinárias ou dívida tradicional.
A estratégia do fundo é passiva, com reequilíbrio periódico e ampla diversificação. Os dividendos pagos pelas empresas são repassados mensalmente aos cotistas, com relativa estabilidade no fluxo de rendimentos.

Vantagens
Renda mensal estável: Com um yield acima de 6% ao ano, o PFF proporciona um fluxo de caixa confiável, mesmo em períodos de alta volatilidade nos mercados
Menor oscilação de preço: As ações preferenciais apresentam comportamento mais previsível que ações ordinárias, especialmente em períodos de incerteza econômica.
Alta diversificação: Mais de 400 emissões diluem o risco individual de crédito, tornando o fundo robusto contra inadimplência pontual.
Desvantagens
Sensível à taxa de juros: Como os proventos das ações preferenciais são fixos, o valor de mercado do ETF tende a cair em ciclos de alta dos juros nos EUA — quando novas emissões passam a oferecer retornos mais atrativos.
Baixo potencial de valorização: O foco do fundo é a geração de renda, não o crescimento de capital. O PFF tende a se valorizar pouco ao longo do tempo.
Concentração no setor financeiro: Uma eventual crise no setor bancário ou de crédito impactaria a maior parte da carteira do fundo, apesar da quantidade de emissores diferentes.
5. Global X NASDAQ-100 Covered Call ETF (QYLD)
Para quem busca renda passiva em dólar com regularidade mensal e retorno acima da média, o QYLD se destaca como uma das opções mais conhecidas e negociadas do mercado.
Este ETF implementa uma estratégia baseada na venda coberta de opções sobre o índice Nasdaq-100, proporcionando dividendos mensais elevados em troca de limitar o potencial de valorização do ativo.
Dados principais (dez/2025)
Como funciona o QYLD?
O QYLD segue o Cboe Nasdaq-100 BuyWrite Index (BXNT), executando mensalmente uma estratégia de "covered call": o fundo compra todas as ações que compõem o índice Nasdaq-100 e, simultaneamente, vende opções de compra (calls) sobre o próprio índice.
Essas opções geram prêmios mensais que são distribuídos integralmente aos cotistas. Com isso, o QYLD transforma a volatilidade do mercado em fluxo de caixa, ideal para investidores que preferem receita passiva recorrente à valorização de longo prazo.
Composição e setores
Por replicar o Nasdaq-100, o QYLD é majoritariamente exposto a empresas de tecnologia e inovação. Seus principais setores incluem:
Tecnologia da Informação: ~56%
Comunicações: ~15%
Consumo Discricionário: ~13%
Entre as principais posições estão gigantes como Apple, Microsoft, NVIDIA, Amazon e Meta, empresas líderes de mercado e altamente líquidas.

Vantagens
Alto rendimento mensal em dólar: Com um dividend yield acima de 13% nos últimos 12 meses, o QYLD figura entre os ETFs mais rentáveis no quesito geração de renda passiva.
Gestão automática da estratégia de opções: A complexa tática de venda coberta é executada pelo fundo, poupando o investidor de operar opções por conta própria.
Menor volatilidade em mercados laterais ou de baixa: Em cenários sem tendência definida ou com viés negativo, os prêmios recebidos ajudam a proteger o capital investido, amortecendo quedas.
Desvantagens
Ganho de capital limitado: A principal contrapartida da estratégia é que, em períodos de forte valorização do Nasdaq-100, o QYLD não captura a alta total. Isso acontece porque o fundo entrega os ganhos ao comprador da call quando o índice ultrapassa o preço de exercício das opções vendidas.
Rendimento variável com a volatilidade: Os prêmios recebidos pelas calls dependem da volatilidade do mercado. Em momentos de calmaria, os dividendos podem ser reduzidos.
Possível erosão de capital no longo prazo: Ao trocar valorização por renda, há o risco de que o valor da cota caia com o tempo, um fator a considerar para quem visa preservação patrimonial.
6. JPMorgan Equity Premium Income ETF (JEPI)
Entre os ETFs mais populares para quem busca renda passiva em dólar com dividendos mensais, o JEPI tem se destacado como uma alternativa de alta rentabilidade e menor risco.
Lançado em 2020 pela JPMorgan, o fundo atraiu bilhões de dólares em poucos anos por sua proposta inovadora de combinar ações de alta qualidade com derivativos que geram receita recorrente.
Dados principais (out/2025)
Como funciona o JEPI?
O JEPI combina duas estratégias principais para gerar receita com menor volatilidade:
Seleção ativa de ações do S&P 500: O fundo monta uma carteira com aproximadamente 100 a 150 ações de valor e baixa volatilidade, priorizando setores mais defensivos como Saúde, Consumo Básico e Industrial.
Uso de ELNs (Equity-Linked Notes): São instrumentos estruturados que replicam a venda de opções do tipo call sobre o S&P 500. Esses derivativos geram prêmios que são distribuídos aos cotistas em forma de dividendos mensais.
Essa estratégia híbrida permite ao fundo entregar uma renda consistente ao mesmo tempo em que reduz a exposição aos riscos típicos do mercado acionário tradicional.
Composição e setores
Diferente de ETFs concentrados em tecnologia, o JEPI privilegia setores historicamente menos voláteis. Entre as principais posições do fundo estão Coca-Cola, AbbVie, UPS, PepsiCo e Progressive. Isso contribui para uma performance mais estável e uma menor correlação com os altos e baixos do Nasdaq.

Vantagens
Renda elevada com menor risco: Com yield de aproximadamente 8% ao ano, o JEPI é ideal para investidores que buscam renda passiva em dólar, mas não querem se expor a toda a volatilidade de um ETF 100% em ações. Seu beta estimado é de apenas 0,56 em relação ao S&P 500.
Alta liquidez e robustez: Com mais de US$ 40 bilhões sob gestão, o JEPI é atualmente o maior ETF ativo de dividendos do mundo. Isso garante boa liquidez e estabilidade operacional.
Possível vantagem tributária: Parte dos rendimentos distribuídos pelo fundo é classificada como ganho de capital de longo prazo nos EUA, o que pode representar um benefício fiscal para alguns investidores internacionais, dependendo da jurisdição.
Desvantagens
Participação limitada em altas fortes: Assim como outros ETFs que utilizam a estratégia de venda de calls, o JEPI sacrifica parte do ganho potencial em mercados altistas. Em ciclos de forte valorização do S&P 500, o fundo tende a ficar para trás.
Gestão ativa complexa: A estrutura com ELNs exige habilidade técnica por parte dos gestores. Embora a JPMorgan tenha executado bem até agora, existe risco de performance inferior caso a seleção de ativos ou o gerenciamento de derivativos falhe.
Taxa de administração um pouco superior: Embora razoável, os 0,35% de taxa anual ainda são mais altos do que a maioria dos ETFs passivos de dividendos.
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Como brasileiros podem investir em ETFs de dividendos mensais
Para quem deseja receber renda passiva em dólar, investir em ETFs americanos que pagam dividendos mensais é uma das formas mais práticas e acessíveis.
Felizmente, mesmo morando no Brasil, já é possível aplicar nesse tipo de ativo com poucos passos, seja abrindo uma conta internacional, operando via plataformas de derivativos, ou até utilizando alternativas locais como BDRs.
1. Abrindo conta em corretoras internacionais
A forma mais direta de investir em ETFs listados nas bolsas dos EUA (como NYSE e Nasdaq) é através de corretoras internacionais. Algumas das opções populares entre brasileiros incluem:
Passfolio (agora parte do Sproutfi)
Nomad
Interactive Brokers
Stake
Avenue
Inter Securities (Banco Inter)
BTG Pactual
Essas plataformas permitem ao investidor abrir conta em dólar, enviar recursos via transferência internacional (ou com parcerias de câmbio), e comprar ETFs americanos como o SPHD, JEPI ou SDIV diretamente.
Esses ETFs distribuem dividendos em dólar todos os meses, que caem automaticamente na conta da corretora e podem ser reinvestidos.
A vantagem aqui é receber os dividendos líquidos em moeda forte, favorecendo quem deseja diversificar sua renda, proteger o patrimônio e construir uma renda passiva dolarizada no longo prazo.
2. Investindo via BDRs na B3
Outra alternativa são os BDRs de ETFs (Brazilian Depositary Receipts), que funcionam como certificados de depósitos representando ativos estrangeiros. Embora a maioria dos BDRs listados na B3 ainda seja de ações individuais, já existem algumas opções de ETFs disponíveis em forma de BDR — como IVVB11 (que replica o S&P 500) ou BDRs de ETFs de tecnologia e ouro.
O grande desafio é que, atualmente, não há BDRs de ETFs que pagam dividendos mensais, especificamente como os fundos listados nos EUA. Além disso, os dividendos eventualmente recebidos via BDRs podem sofrer maior tributação e demora na distribuição. Por isso, para quem tem foco em renda passiva em dólar, essa pode não ser a via mais eficiente.
3. Operando ETFs via CFDs
Uma alternativa interessante para quem busca gerar renda extra em dólar de forma mais ativa é operar ETFs internacionais por meio de contratos por diferença (CFDs) na plataforma da Mitrade.
Vamos falar mais sobre essa alternativa abaixo.
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Enquanto os ETFs de dividendos mensais são ideais para quem busca renda passiva em dólar, muitos investidores optam por complementar essa estratégia com uma abordagem mais ativa: o trading de CFDs.
Essa modalidade permite especular sobre a valorização ou desvalorização de ativos sem precisar comprá-los de fato, o que abre uma série de oportunidades, inclusive para quem deseja obter renda ativa em dólar.
Na plataforma da Mitrade, é possível negociar CFDs de centenas de ativos internacionais, incluindo os principais ETFs americanos como o SPY (que acompanha o S&P 500), o QQQ (ligado ao Nasdaq 100) e o EWZ (focado no mercado brasileiro).
Além disso, a plataforma também oferece CFDs de ações, índices globais, pares de moedas (forex) e criptomoedas, permitindo diversificação e acesso a mercados globais com poucos cliques.
Um dos grandes atrativos dos CFDs é a possibilidade de lucrar tanto na alta quanto na queda do mercado. Se você acredita que o preço de um ETF vai subir, pode abrir uma posição de compra. Se acha que vai cair, é possível abrir uma venda e lucrar com a desvalorização. Tudo isso com o suporte de alavancagem financeira, recurso que amplifica os ganhos (mas também os riscos) e permite operar valores maiores do que o saldo disponível na conta.
Se o seu objetivo é gerar renda em dólar com maior frequência e agilidade, operar CFDs na Mitrade pode ser um caminho inteligente, especialmente se combinado com investimentos em ETFs que pagam dividendos mensais.


1. O que são ETFs que pagam dividendos mensais?
São fundos negociados na bolsa que reúnem várias empresas e distribuem dividendos todos os meses. Eles permitem investir no exterior de forma diversificada e com baixo custo.
2. É possível receber renda passiva em dólar investindo em ETFs?
Sim. Muitos ETFs americanos distribuem dividendos regularmente, e parte deles paga mensalmente. Esses pagamentos são feitos em dólar e caem direto na conta da corretora.
3. Quanto é possível ganhar em dividendos mensais?
Depende do ETF e do valor investido. O rendimento anual pode variar de 6% a 12% ao ano, mas oscila conforme mercado, preço da cota e política de distribuição.
Isenção de responsabilidade: este artigo representa apenas a opinião do autor e não pode ser usado como consultoria de investimento. O conteúdo do artigo é apenas para referência. Os leitores não devem tomar este artigo como base para investimento. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, procure orientação profissional independente para garantir que você entenda os riscos.
Os Contratos por Diferença (CFDs) são produtos alavancados que podem resultar na perda de todo o seu capital. Esses produtos não são adequados para todos os clientes; por favor, invista com rigor. Consulte este arquivo para obter mais informações.



