Tenda (TEND3) dispara com balanço forte e guidance revisado para cima

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Fonte: DepositPhotos

Investing.com – Com um forte balanço e revisão do guidance para cima, analistas elogiaram os resultados da construtora Tenda (BVMF:TEND3), voltada para baixa renda. Os dados também foram bem recebidos pelos investidores, tendo em vista a disparada de 6% nas ações no pregão às 14h31 (de Brasília) deste quinta, a R$16,92.

“Está acontecendo”, comemorou o BTG (BVMF:BPAC11), mencionando forte batida no lucro por ação. O banco indica compra para o papel, com alvo de R$22, considerando a empresa como top pick do setor.

A Tenda apresentou dados fortes, segundo o Itaú BBA, “avançando em sua estratégia de recuperação com melhorias sólidas na margem bruta e no lucro líquido (embora ajudada por alguns ganhos não recorrentes)”.

O banco pondera, no entanto, que não é ainda mais otimista com a tese diante da inflação. “A Tenda possui a maior exposição às faixas mais baixas do MCMV (portanto, com menos espaço para aumentos de preços) e com um método de construção fortemente exposto a materiais de construção (exatamente a parte da inflação que está acelerando mais)”.

Assim, apesar de reconhecer as melhorias, com indicação outperform (compra), com alvo de R$13, prefere exposição a teses consideradas menos arriscadas, citando a Direcional (BVMF:DIRR3).

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Revisão no guidance

A construtora ainda divulgou a atualização das projeções para este ano em fato relevante. Em relação à margem bruta ajustada, a projeção saiu de entre 29% e 31% para o segmento Tenda para entre 31% e 32%. Para o segmento Alea, o guidance seguiu entre 9% e 11%.

A Tenda ainda revisou as projeções de vendas líquidas. Antes, para a Tenda, ficava entre R$3,2 bilhões e R$3,5 bilhões e, para Alea, entre R$400 milhões e R$500 milhões. Com a atualização, o guidance é de R$ 4,1 bilhões a R$ 4,4 bilhões para o segmento Tenda, enquanto para o segmento Alea, não houve mudança.

Além disso, também houve ajuste no guidance do Ebitda ajustado, antes avaliado entre R$ 375 milhões e R$ 425 milhões para o segmento Tenda, e entre R$ -50 milhões e R$ -30 milhões no segmento Alea. Agora, a companhia projeta entre R$ 500 milhões e R$ 550 milhões para Tenda, e não mudou a projeção para Alea.

“Acreditamos que o mercado deverá receber com satisfação os resultados da Tenda, pois combinaram um forte trimestre (com margens recuperando bem e forte crescimento da receita), uma revisão em alta da orientação para 2024 e medidas positivas para melhor alinhar os interesses da administração e dos acionistas”, reforçou o BTG.

Isenção de responsabilidade: este artigo representa apenas a opinião do autor e não pode ser usado como consultoria de investimento. O conteúdo do artigo é apenas para referência. Os leitores não devem tomar este artigo como base para investimento. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, procure orientação profissional independente para garantir que você entenda os riscos.

 

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