O órgão de combate a crimes financeiros da Índia está ampliando sua repressão a fraudes relacionadas a criptomoedas. Nesta nova ação, a Diretoria de Execução (ED) realizou buscas coordenadas em três estados. Essas operações estão ligadas a um caso envolvendo plataformas de investimento fraudulentas que supostamente enganaram investidores na Índia e no exterior.
A Diretoria de Execução (Enforcement Directorate) teria realizado buscas em 21dente escritórios em Karnataka, Maharashtra e Nova Delhi. A ação faz parte de uma investigação de lavagem de dinheiro. As buscas foram conduzidas sob a Lei de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PMLA). O caso foi registrado contra a 4th Bloc Consultants e vários outros indivíduos.
Segundo a ED (Diretoria de Execução), a investigação teve origem em um boletim de ocorrência e em informações de inteligência compartilhadas pela polícia do estado de Karnataka. As autoridades descreveram o caso como uma operação organizada de fraude financeira que durou vários anos. Os acusados supostamente administravam uma rede de falsas de investimento em criptomoedas que se assemelhavam muito a sites de negociação legítimos.
As plataformas sob investigação prometiam retornos excepcionalmente altos. No entanto, elas visavam tantodentindianos quanto estrangeiros. Os golpistas os atraíam com a promessa de lucros rápidos e regulares por meio de ativos digitais. Os investigadores destacaram que os operadores usavam fotografias de personalidades conhecidas e supostos especialistas em criptomoedas sem autorização para ganhar credibilidade.
O relatório acrescentou que vários investidores iniciais receberam pequenos retornos para ganhar a confiança deles antes de serem solicitadas quantias maiores. Essas táticas são semelhantes classic de marketing multinível e de abate de porcos.
A ED afirmou que o grupo dependia fortemente de plataformas de mídia social para promover os esquemas. Isso inclui Facebook, Instagram, WhatsApp e Telegram. No entanto, bônus por indicação eram oferecidos para expandir a base de investidores. Isso toma um rumo sombrio, pois os fundos supostamente eram desviados por meio de uma rede de carteiras de criptomoedas, empresas de fachada e contas bancárias no exterior.
As autoridades indicaram que os lucros do crime foram movimentados por meio de transferências de criptomoedas ponto a ponto (P2P). Os golpistas também utilizaram canais hawala antes de converter os fundos em cash ou depositá-los em contas bancárias. Acrescentaram ainda que alguns fundos foram usados diretamente para transações com criptomoedas.
As autoridades também tracbens móveis e imóveis na Índia e no exterior. Esses bens teriam sido adquiridos com fundos obtidos por meio de fraude. A Diretoria de Execução (ED) afirmou que o grupo criminoso estava em operação desde pelo menos 2015. Até o momento, nenhuma prisão foi anunciada.
Em um comunicado público, a agência alertou os investidores para que não interajam com diversos sites suspeitos de fazerem parte de uma rede fraudulenta. Entre eles estão goldbooker.com, cryptobrite.com, hawkchain.com, cubigains.com, bitminerclub.com e outros. A agência recomendou a cessação imediata de qualquer atividade relacionada. Vale ressaltar que os ativos digitais não são considerados moeda corrente no país.
O mercado global de criptomoedas enfrenta forte pressão vendedora. A capitalização de mercado acumulada das criptomoedas permanece abaixo da marca de US$ 3 trilhões, com o preço Bitcoin aparentemente estagnado em menos de US$ 88.000. O BTC acumula queda de 7% no ano.
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