Top 5 criptomoedas feitas na China para ficar de olho enquanto autoridades de Trump sinalizam abertura para negociações comerciais
Os preços do TRON, NEO, VeChain e Conflux tiveram um leve aumento na quarta-feira, enquanto o OKB sofreu uma leve queda.
As principais autoridades dos EUA e da China estão programadas para se reunir no final desta semana pela primeira vez desde que o presidente Donald Trump impôs tarifas abrangentes contra a China.
Atualmente, os EUA lideram em hashrate de mineração de Bitcoin, enquanto surgem preocupações, dado que a China ainda exporta a maioria dos mineradores ASIC.
Os traders especulam sobre o impacto da economia cripto subterrânea da China no preço do Bitcoin e no futuro da mineração de BTC.
As negociações comerciais entre os Estados Unidos (EUA) e a China provavelmente ocorrerão esta semana, com a notícia de que importantes autoridades da administração Trump visitarão a Suíça para uma reunião com autoridades chinesas. Segundo um relatório da CNN, o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, se reunirão com autoridades chinesas.
Embora o Secretário do Tesouro dos EUA tenha deixado claro que os participantes do mercado não devem esperar um grande acordo comercial das reuniões, isso representa um passo importante nas negociações entre as duas nações.
As 5 principais criptomoedas da categoria ‘Made in China’ no CoinGecko tiveram um leve aumento na quarta-feira, em meio à expectativa de negociações significativas entre os EUA e a China.
Desempenho de preços das 5 principais criptomoedas Made in Chin
Tron (TRX), NEO (NEO), VeChain (VET) e Conflux (CFX) tiveram ganhos entre 0,5% e 3%, enquanto o OKB (OKB) apresentou uma ligeira queda de 0,16% nas últimas 24 horas, de acordo com o CoinGecko.
As criptomoedas ‘Made in China’ são tokens de projetos de blockchain desenvolvidos na China ou com laços com o país. Notáveis entre elas estão o NEO, considerado um equivalente ao Ethereum, e o Tron, famoso por sua alta capacidade de transações e baixas taxas.
Top 5 Made in China coins | Source: CoinGecko
O desempenho de preços desses tokens pode ser influenciado pelas negociações comerciais entre os EUA e a China, já que atualizações sobre o tema impactam o sentimento de traders e participantes do mercado. Após semanas de preocupações com tarifas, as notícias de negociações entre os dois países podem atuar como um catalisador para as moedas ‘Made in China’.
Os EUA dominam a atividade de mineração de Bitcoin, até quando?
Um relatório da Cambridge Digital Mining Industry de abril de 2025 classifica os 5 principais países em mineração de Bitcoin. Notavelmente, a China, que já foi líder em mineração de Bitcoin, caiu nas classificações. No entanto, a China mantém a dominância como o país que exporta a maioria dos ASIC miners (dispositivos de hardware especializados).
Global Distribution of Bitcoin Mining Activity | Source: Cambridge Digital Mining industry Report
A China mantém sua infraestrutura de mineração de Bitcoin apesar da proibição nacional, alimentando especulações sobre uma economia sombria de mineração de criptomoedas.
Um relatório de pesquisa publicado pelo Centro de Finanças Alternativas da Universidade de Cambridge em outubro de 2024 atribuiu 21% do poder de hash global da mineração de Bitcoin à China. O acesso a eletricidade barata e locais como a Mongólia Interior, que são isolados e focados em energia renovável, são escolhas prováveis para operações clandestinas de mineração de Bitcoin.
Estimated Hash Power by Country | Source: University of Cambridge study
Nic Puckrin, cofundador do Coin Bureau e especialista em criptomoedas, disse ao BeInCrypto:
“Apesar da proibição oficial, a infraestrutura já está estabelecida: desde a mineração offshore até hubs de comércio transfronteiriço. Com mais impulso global por trás da adoção de criptomoedas e os EUA assumindo a liderança, a China pode se ver incentivada a se envolver de forma mais estratégica, mesmo que não oficialmente.”
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