As ações da Samsungtrone da SK Hynix despencaram na segunda-feira após decisões revisadas sobre requisitos críticos de remessa de semicondutores dos EUA. A nova decisão também torna mais difícil para os maiores fabricantes de chips de memória do mundo enviarem seus equipamentos para suas gigantescas operações chinesas.
No momento da publicação, as ações da Samsung caíram mais de 3% nas últimas 24 horas, para 67.600 KRW. As ações da SK Hynix também caíram quase 5% no mesmo período, para 256.250 KRW.
O Escritório de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio afirmou que não pretende conceder licenças para expandir a capacidade ou atualizar a tecnologia em fábricas na China. Tanto a Samsung quanto a SK Hynix possuem diversas fábricas de memória na Coreia, enquanto Pequim também responde por uma fatia significativa da produção global de ambas as empresas coreanas.
A Samsung fabrica quase 40% de seus chips de memória flash NAND em sua fábrica em Xi'an, Shaanxi. A SK Hynix também produz 20% de seus chips flash NAND em Dalian, Liaoning, e aproximadamente 40% de sua DRAM em Wuxi, Jiangsu.
Em 2023, o governo do ex-dent Biden concedeu à dupla a capacidade de operar na China, sob regulamentações que lhes permitiam importar equipamentos semicondutores sem solicitar uma nova licença. O governo Trump busca derrubar as chamadas regras do usuário final validado (VEU).
O Departamento de Comércio informou na sexta-feira que as empresas agora precisarão obter licenças para exportar sua tecnologia para a China, mas não receberão licenças para expandir sua capacidade ou atualizar a tecnologia. Conforme relatado pelo Cryptopolitan, ambas as empresas têm 120 dias até que a isenção expire.
“O governo Trump está comprometido em fechar brechas no controle de exportação – particularmente aquelas que colocam as empresas americanas em desvantagem competitiva.”
– Jeffrey Kessler , Subsecretário de Comércio para Indústria e Segurança.
O presidente executivo da Samsung, Jay Lee, também foi questionado no domingo sobre o impacto da nova decisão em seus negócios na China e argumentou que a empresa terá que trabalhar duro. O governo da Coreia do Sul afirmou que a estabilidade da cadeia global de suprimentos de semicondutores depende da operação estável de suas empresas de semicondutores em Pequim. O governo também prometeu continuar as discussões com os EUA para mitigar o impacto sobre as empresas sul-coreanas.
Um porta-voz do Ministério do Comércio de Pequim afirmou que a China se opõe à nova decisão dos EUA. A agência também afirmou que tomará as medidas necessárias para salvaguardar resolutamente os direitos e interesses legítimos de suas empresas.
As novas medidas dos EUA surgiram em meio à intensificação das políticas comerciais americanas, que interromperam o comércio global durante a maior parte do ano. O Departamento de Comércio dos EUA insinuou em junho a possibilidade de revogar as regras, depois que um funcionário da Casa Branca afirmou que os EUA estavam se preparando para o caso de a trégua nas negociações comerciais com a Coreia do Sul fracassar.
Os EUA e a Coreia do Sul concordaram em aplicar uma taxa de 15% sobre as importações de Seul para os EUA a partir de 7 de agosto. A China e os EUA também concordaram em aplicar tarifas de 30% sobre as importações chinesas para os EUA e taxas de 10% sobre produtos americanos até novembro. Conforme relatado pelo Cryptopolitan, o ministro do Comércio do país, Yeo Han-koo, também afirmou que tanto a Samsung quanto a SK Hynix estão isentas de 100% das taxas americanas sobre equipamentos semicondutores.
Chris Miller, autor de "Chip War", argumentou que as medidas americanas dificultarão a continuidade da produção de chips mais avançados por fabricantes coreanos de chips com instalações na China. Ele também acredita que a medida corre o risco de abrir espaço de mercado para empresas chinesas, em detrimento das coreanas, caso não seja acompanhada por novas medidas contra os fabricantes chineses de chips.
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