RBVA11 lucra R$ 13,1 milhões com reciclagem de portfólio; RECT11 renova com Telefônica e compra CRIs
- Bitcoin (BTC) cai 3,4% com otimismo sobre fim do "shutdown" nos EUA; mercado rotaciona para ações e ouro
- O ouro se consolida perto da máxima de três semanas, com o apetite por risco compensando apostas em um Fed dovish
- Ouro retoma os US$ 4.200 à medida que o dólar enfraquece diante de preocupações econômicas e sentimento de aversão ao risco impulsiona demanda
- Bitcoin (BTC) se recupera de fundo duplo em US$ 100 mil, mas dados on-chain mostram sinais mistos
- Ouro atinge máxima de três semanas à medida que apostas em Fed dovish compensam otimismo com reabertura do governo dos EUA
- O ouro sobe para o maior valor em mais de duas semanas, com as preocupações econômicas reafirmando as apostas na redução das taxas pelo Fed

O fundo imobiliário Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) reportou um lucro de R$ 13,175 milhões em outubro, marcando um leve aumento em relação aos R$ 12,736 milhões apurados em setembro.
O mês foi de intensa atividade de gestão, com a conclusão de seis operações estratégicas, incluindo a venda de quatro imóveis e a assinatura de dois novos contratos de locação.
Fonte: RBVA11
O fundo anunciou a distribuição de R$ 0,90 por cota em dividendos. O destaque do período foi o avanço na sua tese de diversificação, que reduziu a exposição a agências bancárias para o menor nível da história do fundo.
Análise do resultado e distribuição de dividendos
O resultado de outubro foi composto por um resultado imobiliário (receitas de aluguéis e vendas) de R$ 16,107 milhões, que foi parcialmente consumido por despesas de R$ 2,917 milhões. O resultado financeiro (caixa) teve um impacto negativo de R$ 14,2 mil.
O fundo distribuiu um total de R$ 14,052 milhões aos investidores, o que equivale a R$ 0,90 por cota. O montante distribuído foi superior ao lucro líquido apurado no mês (R$ 13,175 milhões), indicando que a gestão utilizou parte de suas reservas de lucro para complementar o pagamento e manter a estabilidade dos proventos.
Ciclo de vendas gera R$ 6,7 milhões em lucro
O principal movimento do mês foi a conclusão da venda de quatro ativos, totalizando R$ 27,6 milhões em caixa para o fundo. Essas operações geraram um lucro total de mais de R$ 6,7 milhões. A gestão destacou que todas as vendas ocorreram em níveis iguais ou superiores ao valor patrimonial dos imóveis, garantindo ganho de capital.
As vendas incluíram dois imóveis locados à Caixa Econômica Federal (CEF), nos bairros da Barra Funda (SP) e Nilo Peçanha (RJ). Também foi vendido o imóvel no Centro de São Gonçalo (RJ), que era locado ao Santander, e uma participação em um ativo de shopping center, o Iguatemi Faria Lima (SP).
A gestão detalhou as Taxas Internas de Retorno (TIRs) anuais obtidas nessas operações, que foram de 21,2% para o ativo Nilo Peçanha, 15,2% para o Barra Funda, 10,6% para o de São Gonçalo e 9,8% para a fatia no Iguatemi Faria Lima.
Diversificação: Exposição a bancos cai para menos de 25%
Essas vendas fazem parte de um esforço estratégico de longo prazo do fundo para reduzir sua dependência de inquilinos do setor bancário.
Com as últimas transações, o fundo reduziu sua exposição ao segmento de agências bancárias para menos de 25% do patrimônio investido.
Este é o menor nível de exposição a bancos desde a criação do fundo.
O ciclo total de desinvestimentos (reciclagem de portfólio) já soma 26 imóveis vendidos, que totalizam mais de R$ 250 milhões em ativos alienados e geraram um lucro acumulado de R$ 77 milhões para o fundo ao longo do tempo.
Novas locações na Paulista e em Curitiba
Para recompor o portfólio, o fundo anunciou duas novas locações em imóveis que estavam vagos. Em Curitiba, o imóvel Monsenhor Celso, anteriormente ocupado pelo Santander, foi locado para o escritório de contabilidade Confialtiva.
O segundo contrato foi assinado para um espaço no Edifício Olivetti, na Avenida Paulista, em São Paulo. O local será destinado a um restaurante temático operado pelo grupo Fan Foods, conhecido por seu popular restaurante temático do Bob Esponja, localizado na Avenida Faria Lima.
Com a saída de inquilinos bancários e a entrada de novos perfis, como o de contabilidade e o de restaurantes, o portfólio do RBVA11 atingiu a marca de 19 locatários distintos, distribuídos por 13 segmentos diferentes do varejo.
RECT11 renova contratos de locação em Santos e no Rio
Enquanto o RBVA11 mostra sucesso na reciclagem de seus ativos, o fundo imobiliário RECT11 comunicou que renovou o contrato de locação com a Santé Assessoria de Investimento, referente a um conjunto comercial de 240,70 m² no Condomínio Edifício Parque Ana Costa, em Santos (SP). O novo acordo terá prazo de 36 meses, com início em 26 de outubro de 2025.

Fonte: StatusInvest
A gestão informou que essa renovação não afetará a taxa de vacância do portfólio, que permanece em 8,06%, e também não há impacto esperado na distribuição de rendimentos do fundo. A equipe de gestão da REC Gestão de Recursos afirmou que continua focada em locar as áreas vagas e realizar a venda de ativos do portfólio.
Em relação às movimentações de outubro, o fundo também anunciou a renovação de contrato com a Telefônica Brasil, no Barra da Tijuca Corporate, no Rio de Janeiro. O novo contrato, referente a uma área de 3.498,64 m², foi firmado por um período de 5 anos, com início em 5 de março de 2026.
Fundo adquire R$ 4,7 milhões em novos CRIs
Além da gestão dos imóveis, o fundo aumentou sua exposição em crédito imobiliário com a compra de cotas de dois Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). O primeiro foi o CRI MRV, emitido pela True Securitizadora, com um volume total de R$ 3,95 milhões.
A MRV é uma das maiores incorporadoras do Brasil e o CRI é garantido por um fundo de reserva e seguro de crédito da AVLA. A taxa de aquisição do CRI é CDI + 3,00% ao ano.
O segundo CRI adquirido foi o CRI Vitacon, emitido pela Virgo Securitizadora, no valor de R$ 781 mil. Este CRI é garantido por alienação fiduciária de imóvel e de cotas, cessão fiduciária dos recebíveis e aval dos sócios. A taxa de aquisição do CRI é CDI + 2,48% ao ano.
Leia mais
Isenção de responsabilidade: este artigo representa apenas a opinião do autor e não pode ser usado como consultoria de investimento. O conteúdo do artigo é apenas para referência. Os leitores não devem tomar este artigo como base para investimento. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, procure orientação profissional independente para garantir que você entenda os riscos.
Os Contratos por Diferença (CFDs) são produtos alavancados que podem resultar na perda de todo o seu capital. Esses produtos não são adequados para todos os clientes; por favor, invista com rigor. Consulte este arquivo para obter mais informações.



