AMER3 - NOTÍCIAS QUENTES SOBRE AMERICANAS E ANÁLISE TÉCNICA - GRÁFICA

Roberto Fernandes
Atualizado em
Mitrade Team
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Fonte: DepositPhotos

No vídeo "AMER3 - NOTÍCIAS QUENTES SOBRE AMERICANAS E ANÁLISE TÉCNICA - GRÁFICA" compartilho as últimas notícias sobre as Americanas e também uma análise técnica da ação AMER3, com análise de tendência de curto, médio e longo prazo.

 

Americanas (anteriormente Lojas Americanas e B2W Digital) é uma holding brasileira que atua principalmente no segmento de varejo. Fundada em 1929 em Niterói, no Rio de Janeiro pelo austríaco Max Landesmann e pelos americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger. Em 2015, era a quarta maior empresa varejista do país, segundo ranking do IBEVAR, caindo para quinta colocação em 2022, com 32,2 bilhões de reais de faturamento anual. Em 2023, após a divulgação controversa de passivos até então não reconhecidos, ingressou com pedido de recuperação judicial citando dívidas superiores a R$40 bilhões. A Americanas tem a sede na cidade do Rio de Janeiro e conta com quatro centros de distribuição, em Nova Iguaçu (Rio de Janeiro), Itapevi (São Paulo), e Recife (Pernambuco). No início de 2012 a empresa anunciou a implantação de um centro de distribuição na cidade de Uberlândia (Minas Gerais) para suas plataformas de e-commerce (Americanas.com, Shoptime e Submarino). Até 2021, era controlada por três empresários: Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira (Beto), o mesmo trio que comanda a ABInbev (fusão da antiga AmBev, com a Interbrew e, posteriormente, Anhauser Bush), GP Investimentos, América Latina Logística e outros grupos. O trio passou a ser acionista de referência da Americanas após a incorporação da Lojas Americanas.

 

Em janeiro de 2023, uma análise preliminar apontou um déficit estimado em 20 bilhões de reais nos balanços da empresa, que, segundo fato relevante divulgado pela mesma, não teria efeito caixa. Após a divulgação do fato, os CEO e CFO da empresa pediram demissão depois de nove dias no cargo como diretores estatutários.  Em chamada com acionistas, o demitido Sérgio Rial disse que o rombo se deu por "inconsistências no balanço da empresa" que não teriam começado agora, mas já se arrastavam "por cerca de 7 a 9 anos". Segundo Rial, pagamentos a fornecedores eram antecipados contraindo dívida com bancos, operação conhecida como "risco sacado", mas não eram contabilizadas como dívida bancária, o que inflaria o lucro contábil. Ainda segundo Rial, as despesas foram pagas e, portanto, não geram efeito caixa. As regras brasileiras não impedem tal contabilização, mas há recomendação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelo seu reconhecimento como dívida. As ações da empresa chegaram a cair 90% durante o leilão do dia seguinte, afetando também o preço das ações de outras varejistas, por receio de semelhante contabilidade. Analistas e gestores criticaram a forma como Rial e a empresa comunicaram o mercado do fato, citando ausência de detalhes relevantes. A chamada com acionistas foi limitada a 1.000 pessoas, e mais de 3.500 esperavam na fila.

 

No dia 13 do mesmo mês, o juiz Paulo Assed Estefan do Rio de Janeiro concedeu proteção à Americanas contra vencimento antecipado de dívidas, atendendo ao pedido das empresas do grupo, dando fôlego para a empresa enfrentar uma crise sem precedentes após ter anunciado um rombo contábil de R$ 43 bilhões. No dia 14, o credor BTG Pactual, que possui R$ 1,9 bilhão a receber da varejista, impetrou recurso contra a tutela de urgência concedida à Americanas. No dia 18, o mesmo banco conseguiu bloquear judicialmente R$ 1,2 bilhão das contas da Americanas até ulterior análise do caso.

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