O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo planeja registrar todos os documentos do primeiro leilão público de imóveis do Brasil em blockchain. A iniciativa visa reduzir litígios e aumentar a transparência no processo de leilão.
O leilão público incluirá a venda de dez armazéns. O Tribunal de Contas também registrará e marcará com data e hora todos os documentos envolvidos na blockchaindent.
A mídia local noticiou anteriormente que a plataforma de leilões Nordeste Leiloes realizará a venda em parceria com a empresa de blockchain InspireIP. O mercado de leilões do país já enfrentou casos de fraude, com documentos adulterados, registros públicos inconsistentes e sites falsos.
Arthur Nunes, leiloeiro oficial do Nordeste Leiloes, afirmou que a adoção da tecnologia blockchain em leilões públicos melhora a transparência em um país vulnerável a fraudes e disputas documentais. Ele também reconheceu que a empresa incluiu um modelo blockchain no leilão TCE-SP, onde nenhum arquivo pode ser alterado. Ele argumentou que isso proporciona segurança técnica tanto para o comprador quanto para o leiloeiro.
O país pretende introduzir uma camada de verificação em seu mercado de leilões para mitigar problemas comuns em sistemas tradicionais, principalmente em vendas de alto risco. Os documentos do leilão público serão convertidos em provas técnicas, com cada arquivo sendo criptografado.
A Nordeste Leiloes acredita que a iniciativa ajudará a empresa a expandir ainda mais sua atuação em grandes mercados urbanos. A iniciativa permite que a empresa expanda suas operações, que já duram mais de 15 anos, das regiões Norte e Nordeste para as regiões Sul e Sudeste. A empresa também registrou vendas de US$ 1,74 milhão em 65 leilões neste ano.
“Entrar em grandes centros exige não apenas experiência, mas também elevar substancialmente o padrão de confiança. Essa parceria com a InspireIP acelera essa expansão porque traz comprovação tecnológica que o mercado já exige e que os órgãos públicos estão começando a requerer.”
– Arthur Nunes , leiloeiro oficial do Nordeste Leiloes.
Nunes argumentou que a blockchain não se trata de modernidade, mas sim de responsabilidade, trace transparência. Caroline Nunes, fundadora da InspireIP, também reconheceu que o processo de verificação se tornará público, tracedent.
Caroline também acredita que a segurança da blockchain em leilões públicos transforma cada documento em uma prova difícil de alterar. Ela afirmou que a menor tentativa de modificar odentcriptográfico das fotos, relatórios ou avisos será imediatamente exposta.
O governo brasileiro anunciou em 21 de outubro que avançou em seu posicionamento em relação à blockchain e aos ativos digitais para melhor proteger os investidores, prevenir atividades ilícitas e fomentar a inovação. O Marco Legal para Criptoativos também classifica os criptoativos como bens móveis privados ou ativos financeiros, não possuindo, portanto, curso legal.
O Banco Central do Brasil (BCB) também estendeu suas normas de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo aos provedores de serviços de ativos digitais. A iniciativa está prevista para entrar em vigor em fevereiro de 2026 e visa impulsionar a adoção de criptomoedas no Brasil.
O diretor de Regulação do banco central, Gilneu Vivan, afirmou que as novas regulamentações reduzirão golpes, fraudes e o uso de criptoativos para lavagem de dinheiro. A Reuters também informou que as novas regras exigirão que os provedores de serviços de criptomoedas atendam a padrões de supervisão corporativa. Eles também deverão cumprir padrões relacionados a sistemas de monitoramento interno, protocolos de segurança e divulgações aos reguladores. O Banco Central da Alemanha (BCB) acrescentou que as regulamentações incluem requisitos de proteção ao cliente e padrões de transparência que não se aplicavam anteriormente aos provedores de serviços de criptoativos.
O interesse do Brasil no setor de criptomoedas cresceu exponencialmente ao longo dos anos, com a gestora local Itaú Asset Management incentivando investidores a alocar de 1% a 3% de seus portfólios em Bitcoin . O Cryptopolitan noticiou que a empresa financeira afirmou que a iniciativa visa reduzir a dependência do Brasil em relação aos mercados e à moeda local.
A nota do Itaú aos investidores segue outras recomendações de grandes instituições financeiras, incluindo a sugestão do Bank of America de até 4% em BTC, enquanto a BlackRock sugeriu cerca de 2% para seus consultores de patrimônio.
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