Rali de Natal: novas máximas à vista para as ações dos EUA e Europa?
- Bitcoin segura US$ 90 mil e Ethereum desaba 7%; trader alerta que 'bull run acabou' e prevê BTC a US$ 50 mil
- O ouro mantém-se estável acima dos US$ 4.200, enquanto os operadores aguardam ansiosamente a decisão do FOMC sobre as taxas de juros
- O ouro recua da máxima semanal, com o dólar americano a recuperar ligeiramente após a queda pós-FOMC
- O ouro recua da máxima de várias semanas em meio ao apetite por risco; a queda parece limitada
- Previsão do Preço do Ouro: XAU/USD avança levemente acima de US$ 4.300 com apostas em cortes de juros pelo Fed
- O Ethereum ultrapassa os US$ 3.300 com a entrada massiva de grandes investidores e a Bitmine recebe mais US$ 1 bilhão em aportes.

Com a chegada de dezembro, o mercado já espera o Rali de Natal.
O chamado "Rali de Natal" se refere ao movimento de alta observado nos últimos cinco pregões de dezembro e nos dois primeiros de janeiro. Historicamente, as ações dos EUA tendem a subir nesse período. Porém, o termo passou a ser usado de forma mais ampla para descrever o comportamento sazonal positivo das ações americanas em dezembro.
Nos últimos 40 anos, o índice S&P 500 subiu em 74% dos meses de dezembro, com retorno médio de 1,44%, ficando atrás apenas de novembro.
Esse movimento sazonal também ocorre na Europa — e, às vezes, com desempenho até melhor que o dos EUA.
Desde sua criação em 1987, o Euro Stoxx 50 (índice de referência das blue chips da Zona do Euro) apresentou um ganho médio de 1,87% em dezembro, ligeiramente abaixo dos 1,95% de novembro, tornando dezembro o segundo melhor mês do ano.
A probabilidade de alta chama ainda mais atenção: o índice terminou dezembro em valorização em 71% das vezes, superando amplamente os demais meses.

[Fonte: TradingView; EURO STOXX 50 e S&P 500 de 2025]
O que causa o Rali de Natal?
O analista da Seasonax, Christoph Geyer, acredita que esse movimento de alta está diretamente ligado ao comportamento dos investidores institucionais. À medida que o ano se encerra, gestores de fundos fazem os ajustes finais das carteiras para consolidar a performance e apresentar os resultados a clientes e acionistas.
Esse processo, conhecido como "embelezamento da carteira", geralmente aumenta a pressão compradora — especialmente em ações que já vêm mostrando bom desempenho ou têm potencial de aproveitar o momentum de curto prazo.
Outros analistas destacam também o impacto psicológico típico do período natalino: o clima festivo tende a elevar o otimismo dos investidores, enquanto um apetite por risco mais forte cria vento a favor adicional para os mercados de ações.
Teremos um Rali de Natal em 2025?
Os analistas estão divididos sobre a chegada do rali neste ano.
Amy Wu Silverman, chefe de Estratégia de Derivativos do RBC Capital Markets, acredita que o rali pode não acontecer, destacando que o desempenho do mercado americano em 2025 tem fugido dos padrões sazonais.
Já Tom Lee, cofundador da Fundstrat Global Advisors, está otimista. Para ele, com o Federal Reserve pronto para cortar juros este mês — e com o aperto quantitativo prestes a terminar após quase três anos — as condições de liquidez estão favoráveis para uma forte alta. Ele acredita que o S&P 500 está posicionado para uma forte alta no fim do ano.
Se dezembro for forte, Tom Lee prevê uma entrada agressiva por parte dos gestores, a fim de evitar desempenho abaixo da média.
Leia mais
Isenção de responsabilidade: este artigo representa apenas a opinião do autor e não pode ser usado como consultoria de investimento. O conteúdo do artigo é apenas para referência. Os leitores não devem tomar este artigo como base para investimento. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, procure orientação profissional independente para garantir que você entenda os riscos.
Os Contratos por Diferença (CFDs) são produtos alavancados que podem resultar na perda de todo o seu capital. Esses produtos não são adequados para todos os clientes; por favor, invista com rigor. Consulte este arquivo para obter mais informações.




