As escolhas do JP Morgan em transportes e bens de capital
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- O ouro recupera o impulso positivo em meio a perspectivas dovish do Fed e dólar americano mais fraco
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- O ouro recua de máxima de duas semanas em meio a apetite por risco; queda parece limitada

Investing.com – Em busca de ações que apresentem performances vantajosas e superiores ao índice da bolsa de valores Ibovespa, o banco JP Morgan elencou principais escolhas no setor de transportes e bens de capital, conforme apontado em relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta sexta-feira, 21.
Transportes
Com o encerramento dos cortes na Selic, o JP Morgan prefere nomes defensivos no curto prazo, mencionando Santos Brasil (BVMF:STBP3) e Rumo (BVMF:RAIL3), ambas com classificação overweight, acima da média, equivalente à compra.
O banco acreditava que o setor superaria o benchmark com o início do ciclo de flexibilização monetária no Brasil em agosto do ano passado, mas enfrentou uma surpresa negativa. “Diferentemente dos últimos três ciclos de corte, foi a primeira vez que o setor teve uma compressão múltipla ao analisar o desempenho 12 meses após o primeiro corte”, lamenta o analista Guilherme Mendes.
Entre os motivos, estariam “taxas mais altas para taxas mais longas nos EUA, um ciclo de corte mais curto do que o inicialmente esperado no Brasil, somados a preocupações fiscais e ruídos políticos”, assim como alta na depreciação para os players de aluguel de automóveis e receios sobre preços do ano que vem.
Bens de capital
O JP Morgan elenca como preferências no setor de bens de capital Marcopolo (BVMF:POMO4), Randon (BVMF:RAPT4) e Metal Leve (BVMF:LEVE3). Na parte inferior, estão Tupy (BVMF:TUPY3) e Weg (BVMF:WEGE3).
A análise Q-Score de Bens de Capital da América Latina realizada pelo banco avalia uma série de fatores, como valuation, cenário atual, qualidade, lucro e sentimento.
O indicador recuou frente ao patamar de 28 de maio, com pioras em valuation, momentum e qualidade, ao passado que lucros e sentimento foi a única métrica que teria demonstrado melhora, de acordo com o analista Marcelo Motta.
“No período, as ações de Bens de Capital que fazem parte do Q-Score tiveram desempenho um pouco inferior ao Ibovespa, com queda de 3,1%, ante Ibovespa com recuo de 2,8%”, comparou.
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