Tether (USDT) em 2025: Vale a Pena Investir na Stablecoin Mais Utilizada do Brasil?

Em 2025, com a crescente volatilidade de criptomoedas como Bitcoin e Ethereum e o avanço da regulamentação cripto no Brasil, investidores estão buscando ativos mais seguros para armazenar valor e realizar transações digitais. Nesse cenário, o Tether (USDT) — a maior stablecoin do mundo — se consolida como a principal alternativa para quem busca estabilidade e liquidez.

Neste guia, você vai entender o que é o USDT, como ele se comporta no mercado atual, quais os riscos e vantagens de investir nessa stablecoin e o que esperar para 2025.

O Tether (USDT) é uma stablecoin atrelada ao dólar americano, com paridade de 1:1. Em outras palavras, para cada USDT em circulação, existe o equivalente a um dólar em reservas da empresa Tether Ltd., auditadas trimestralmente e divulgadas publicamente.

Criado em 2014 (inicialmente como RealCoin), o USDT surgiu com a proposta de oferecer uma criptomoeda de valor estável, unindo o mundo cripto ao sistema financeiro tradicional. Em 2025, ele já está disponível em mais de 15 blockchains, incluindo Ethereum, Tron, Solana, Base e Optimism.

Isso permite que investidores e traders movam capital entre exchanges e diferentes criptomoedas sem voltar para o $ ou €. Precisamente, a capacidade de armazenar valor sem o risco circundante de flutuações repentinas do mercado é um dos pontos fortes que a stablecoin Tether detém. Por causa dessa estabilidade, o Tether USD é aplicado amplamente em exchanges de criptomoedas; especialmente quando há grandes nervosismos no mercado.

Com uma capitalização de mercado superior a US$ 118 bilhões, o Tether é hoje o 3º maior ativo digital do mundo, perdendo apenas para o Bitcoin e o Ethereum, segundo dados da CoinMarketCap.

Novidades em 2025:

• Integração com Pix Instantâneo: Conversão direta USDT/BRL em corretoras como Mercado Bitcoin e Foxbit.

• Reservas auditadas em blockchain: Transparência 24/7 via plataforma Tether Transparency 2.0.

• Parceria com bancos brasileiros: Itaú e Nubank permitem depósitos em USDT para contas digitais.

Apesar de seu valor estável em torno de US$ 1,00, o USDT já passou por pequenas oscilações em sua história:

• 2015: atingiu brevemente US$ 0,57 e depois subiu para US$ 1,32 em momentos de baixa liquidez;

• 2018: caiu para US$ 0,91 durante o crash do mercado;

• 2020: se manteve estável mesmo durante a pandemia da COVID-19;

• 2023: chegou a US$ 0,97 durante a crise bancária nos EUA;

• 2025: cotação atual gira em torno de US$ 1,0028, com alta demanda por liquidez após o halving do Bitcoin.

Mesmo com esses episódios, o USDT demonstrou resiliência, voltando sempre à paridade com o dólar em pouco tempo.

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Apesar de sua estabilidade, alguns fatores podem gerar variações temporárias no valor do USDT:

1. Liquidez e Volume de Negociação: Em momentos de alta demanda ou retirada em massa, pode ocorrer leve desvinculação temporária do dólar.

• O Tether continua a ser a stablecoin mais amplamente usada no mundo, representando cerca de 70% das transações com stablecoins, segundo a Glassnode.

2. Reservas e Transparência: A confiança dos investidores depende da clareza sobre os ativos que lastreiam o USDT.

• A Tether Ltd. publica relatórios auditados trimestralmente e, em 2025, suas reservas ultrapassam US$ 118 bilhões, com 83% lastreados em ativos ultra líquidos, como títulos do Tesouro americano e dinheiro em caixa.

3. Regulação Global e Local: Novas leis ou investigações podem impactar o sentimento do mercado.

• EUA: Lei Stablecoin Transparency Act exige auditorias diárias.

• Brasil: Resolução CVM 456/2025 permite USDT em ETFs cripto.

4. Concorrência entre Stablecoins: Com o crescimento de rivais como USDC, FDUSD e DAI, o Tether precisa manter sua relevância e segurança.

• BRZ (Brasil Stablecoin): Lastreada em reais, mas com liquidez 5x menor que USDT.

• CBDCs: Real Digital é usado para pagamentos governamentais, mas não substitui USDT no trading.

5. Adoção no Brasil: Após a regulamentação das stablecoins pelo Banco Central em fevereiro de 2025, o USDT passou a ser aceito por fintechs brasileiras e carteiras digitais, impulsionando seu uso local.

Especialistas da Messari, CoinShares e Cointelegraph Brasil indicam que a previsão para o Tether em 2025 é de manutenção da paridade com o dólar, com preço médio estimado entre US$ 0,9990 e US$ 1,0010.

• Cenário Base (US$ 1,00): Manutenção da paridade, com reservas auditadas publicamente.

• Risco de Desvio (US$ 0,97): Possível em caso de crise de confiança em títulos americanos.

• Oportunidade (US$ 1,02): Se o dólar subir 5% frente ao real.

A expectativa é de que a demanda por USDT continue crescendo, especialmente com a expansão de pagamentos digitais em países emergentes.

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Uma pergunta importante permanece: Tether criptomoeda vale a pena? E isso depende dos objetivos do investidor, em primeiro lugar. O USDT de longo prazo pode não ser o melhor caminho a seguir se o que você está buscando é crescimento real.

Mas, para um investidor que estacionou valor de curto prazo e está buscando uma maneira bastante fixa de fazê-lo, o Tether (USDT) continua sendo a stablecoin mais sustentável. Fora isso, sua indexação ao dólar declara uma estabilidade estranha a outras criptomoedas e, além disso, é muito eficiente em facilitar transações entre diferentes criptomoedas.

O Tether (USDT) responde a isso; é uma stablecoin firmemente presente no mercado de criptomoedas — hoje, a mais usada. Ele fornece segurança em transações e estabilidade em um mercado instável e nesse sentido, a Tether criptomoeda vale a pena.

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