RPRI11 anuncia dividendo de R$ 0,90 por cota; RBRL11 tem alta de 46% no lucro e avança em venda de portfólio
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O fundo imobiliário RPRI11 anunciou a distribuição de R$ 0,90 por cota em dividendos referente aos resultados de outubro. O pagamento será realizado em 13 de novembro de 2025 aos investidores com posição registrada no fundo até o dia 31 de outubro.

Fonte: RBR Asset Management
Considerando o preço de fechamento do último dia útil de outubro, o rendimento corresponde a um dividend yield de 1,06%. Os dividendos do fundo são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.
O relatório gerencial mais recente do fundo informou um resultado de R$ 3,1 milhões. Esse valor correspondeu a um dividend yield anualizado de 15,45%, ou uma rentabilidade ajustada de IPCA + 10,90% ao ano.
Análise do resultado e dos investimentos recentes
Durante o mês de julho, o fundo investiu R$ 4,2 milhões em duas operações que já integravam a carteira: o CRI Creditas II Meza e o CRI Pulverizado MK IPCA. Ao fim daquele mês, o portfólio somava 24 operações, e a gestão destacou que todas estavam adimplentes com suas obrigações financeiras.
O desempenho foi impactado pela variação do IPCA de maio (que foi de 0,26%), devido à defasagem de dois meses que é adotada nos contratos. Com isso, os índices de inflação de junho (0,24%) e julho (0,26%) devem ter seus reflexos nos resultados de agosto e setembro, respectivamente.
Qualidade do portfólio e garantias
A gestão do fundo detalhou a composição do portfólio, destacando que 95% das operações foram "ancoradas" pela RBR, a gestora. Isso significa que as operações foram estruturadas internamente ou que o fundo teve uma participação superior a 50% na emissão, permitindo um maior controle e diligência.
As garantias da carteira de crédito são consideradas robustas. O LTV (Loan-to-Value) médio do portfólio é de 56%. O fundo também possui uma concentração geográfica estratégica, com 68% das garantias localizadas no estado de São Paulo.
Deste total, 43% estão concentradas em regiões "prime" da capital paulista, como Faria Lima, Jardins e Pinheiros. A gestão reforçou que todas as operações contam com acompanhamento mensal de indicadores por uma equipe dedicada de monitoramento.
Fundo comenta situação da securitizadora Virgo
O relatório do RPRI11 também abordou as recentes notícias sobre a securitizadora Virgo, que se tornou alvo de investigações pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sob acusações de uso de recursos de fundos de reserva em operações de risco.
A RBR Asset, gestora do fundo, destacou que a exposição do RPRI11 a ativos emitidos pela Virgo é limitada e controlada. A gestão assegurou que todos os ativos seguem adimplentes, ou seja, com os pagamentos em dia.
Como medida de prudência, a gestora informou que já iniciou um processo de portabilidade dessas operações.
Os CRIs serão migrados para outras securitizadoras parceiras da gestora, e um agente externo independente foi contratado para acompanhar a migração até sua conclusão.
RBRL11 tem alta de 46% no lucro e avança em venda de portfólio para XPLG11
Enquanto o RPRI11 detalha sua exposição a securitizadoras e a qualidade de sua carteira, o fundo de logística RBR Log, da mesma gestora, divulgou seus resultados de setembro, destacando um forte aumento no lucro e o andamento da venda de seu portfólio.

Fonte: RBR Asset Management
O RBRL11 encerrou setembro de 2025 com um lucro mensal de R$ 7,337 milhões, uma alta de 46% em relação ao mês anterior, quando o fundo havia registrado R$ 5,025 milhões.
O resultado foi impulsionado por uma receita total de R$ 8,593 milhões, enquanto as despesas ficaram em R$ 1,255 milhão.
A distribuição de rendimentos somou R$ 5,015 milhões, o que corresponde a R$ 0,75 por cota, valor que se mantém dentro da projeção (guidance) prevista pela gestão para o segundo semestre de 2025.
Venda de portfólio para XPLG11 é prorrogada para novembro
O principal movimento estratégico do fundo é a venda integral de seu portfólio imobiliário para o XP Log (XPLG11), anunciada em 30 de junho. O acordo, avaliado em R$ 688,97 milhões (refletindo um cap rate de 9,24%), visa reciclar o portfólio e reposicionar o fundo em novos ativos logísticos com melhor perfil de risco e retorno.
A conclusão da transação, inicialmente prevista para uma data anterior, foi prorrogada até o fim de novembro de 2025.
O fechamento do negócio ainda depende do cumprimento de condições precedentes, como a conclusão da due diligence pelo XPLG11, a assinatura dos contratos definitivos e a aprovação formal pelos administradores dos fundos.
Durante setembro, o fundo também reajustou um contrato de locação em 3,03%, cujo efeito financeiro será percebido a partir de outubro. Além disso, as obras do CL Imigrantes V – Maria Loprete, em São Bernardo do Campo (SP), empreendimento do qual o fundo detém 2,82% de participação, têm entrega esperada para outubro de 2025. A equipe de gestão continua ativa na comercialização do imóvel, com diversas visitas já realizadas por potenciais locatários.
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