Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) disparam após resultado trimestral

Investing.com – As ações da Gerdau (BVMF:GGBR4) e da Metalúrgica Gerdau (BVMF:GOAU4) disparavam no pregão nesta quarta-feira, 06 de novembro, em repercussão ao balanço das companhias. Às 11h20 (de Brasília), os papéis preferenciais da Gerdau avançavam 6,32%, a R$19,37, enquanto os da Metalúrgica Gerdau registravam alta de 5,88%, a R$10,98.

A Gerdau reportou um lucro líquido ajustado de R$1,432 bilhão no terceiro trimestre, queda anual de 10%, mas avanço de 51,5% sequencialmente. Na Metalúrgica, o lucro somou R$1,436 bilhão, diminuição de 11,0% ano a ano, mas uma alta de 51,4% no trimestre.

O trimestre da Gerdau superou projeções com dados mais fortes na América do Norte, apontou o Goldman Sachs (NYSE:GS) em relatório ao mercado. O Ebitda ajustado de R$ 3,0 bilhões da companhia foi 9% acima do esperado pelo banco e 6% acima do consenso de mercado.

“Notícias recentes sobre declínios de preços e fraqueza de volume na América do Norte levantaram preocupações dos investidores sobre uma pressão significativa de lucratividade na região. Mas o terceiro trimestre mostra uma base mais forte indo para o quarto trimestre e os investidores estarão atentos a quaisquer desenvolvimentos após a eleição dos EUA e potencial melhora da demanda reprimida”, argumentam os analistas do Goldman, que possuem indicação de compra para Gerdau, com preço-alvo de R$26.

Os dados também foram bem recebidos por analistas do Itaú BBA, que recomenda compra (outperform) na ação da Gerdau, com preço-alvo de R$25 para ações preferenciais e de US$4,4 para American Depositary Receipts (ADRs). O Ebitda veio 5% acima da projeção do banco, diante de preços de aço realizados melhores do que o esperado na América do Norte.

“A dívida líquida caiu para R$ 3,7 bilhões (de R$ 5,9 bilhões no 2T24) e a alavancagem para 0,3x (de 0,5x)”, completou o Itaú BBA.

Os analistas comemoraram ainda os dados mais fortes no Brasil na base trimestral, com melhorias nas margens diante de estratégias de cortes de custos, que começaram a dar frutos.