Uma coligação de vinte desenvolvedores e grupos de consumidores exige que os reguladores da UE intervenham e obriguem a Apple a cumprir a Lei dos Mercados Digitais, após meses de reclamações sobre taxas que afetam os desenvolvedores europeus mais do que seus concorrentes americanos.
Segundo a carta enviada pela coalizão, a indignação aumentou depois que um tribunal dos EUA impediu a Apple de cobrar taxas sobre pagamentos externos, enquanto desenvolvedores na Europa ainda enfrentam cobranças, mesmo com a proibição da DMA (Autoridade de Marketing de Defesa). Para uma região que tanto fala em justiça, os desenvolvedores afirmam que essa disparidade não faz o menor sentido.
A Lei de Gestão de Aplicativos (DMA, na sigla em inglês) entrou em vigor em 2023 e classifica empresas como a Apple como intermediárias. Isso significa que elas devem permitir pagamentos dentro do aplicativo fora de seu próprio sistema, sem custos adicionais. No entanto, a Comissão Europeia afirmou que a Apple fez o contrário e multou a empresa em 500 milhões de euros no início deste ano por impedir que desenvolvedores direcionassem os usuários para outras opções de pagamento. Os desenvolvedores alegam que a punição não alterou a realidade com a rapidez necessária.
Após a decisão judicial, a Apple alterou seus termos, mas as mudanças geraram ainda mais críticas. O novo modelo adiciona taxas entre 13% e 20% para vendas na App Store e outras 5% a 15% para transações externas. A Coalition for App Fairness, que inclui a Deezer e a Proton, afirmou que as taxas violam as regras da DMA (Agência de Mercado Direto) e ainda colocam as empresas europeias em desvantagem. Segundo a organização, os desenvolvedores americanos agora recebem um tratamento melhor simplesmente por causa de uma ordem judicial.
A CAF afirmou : "Essa situação é insustentável e prejudicial para a economia de aplicativos", alegando que a Apple está prejudicando a transparência e bloqueando novas ideias. Seu Conselheiro de Políticas Globais, Gene Burrus, disse que os desenvolvedores devem absorver as taxas mais altas ou repassar os custos para os usuários.
Ele disse: "É ruim para as empresas europeias e é ruim para os consumidores europeus." A CAF afirmou que, seis meses após a decisão da UE, as construtoras na Europa ainda estão presas a termos que já foram declarados ilegais.
A Apple prometeu mais mudanças em janeiro, mas não explicou como elas serão implementadas. Os desenvolvedores afirmam que o silêncio está aumentando a confusão e alimentando a sensação de que nada mudará a menos que os órgãos reguladores o obriguem.
Burrus afirmou que o grupo quer que a UE diga à Apple que "a lei é a lei e que gratuito significa gratuito". Ele também disse que, se a Apple se recusar a cumprir a determinação, a UE deve considerar levar a questão ao Tribunal de Justiça da União Europeia.
Enquanto a disputa sobre as taxas se intensifica, pesquisadores em outros lugares descobriram mais detalhes sobre o futuro hardware da Apple depois que um protótipo do iPhone rodando uma versão inicial do iOS 26 foi vendido, após o sistema operacional ter vazado e chegado à internet.
Segundo o MacRumors, o vazamento confirma o cronograma de lançamentos previsto para o final de 2026. O MacBook Air com M5 está previsto para o início de 2026, seguido pelo MacBook Pro com M5 e pelo MacBook Pro Max com M5, e posteriormente por um novo modelo de MacBook mais acessível.
Em seguida, chegam o Mac mini atualizado com chips M5 e M5 Pro e dois novos sistemas Mac Studio. Até o final de 2026, os modelos MacBook Pro M6 Pro e M6 Max redesenhados devem chegar, enquanto a versão básica M6 mantém o design atual.
O código do iOS 26 revela mais do que apenas informações sobre Macs. Ele incluidentpara o próximo AirTag, com a etiqueta B589, e para a segunda geração do Apple Studio Display, listados como J427 e J527.
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