Gemini Space Station, a bolsa de criptomoedas administrada por Cameron e Tyler Winklevoss, entrou com pedido de abertura de capital no Nasdaq Global Select Market, onde planeja negociar sob o símbolo "GEMI".
A empresa anunciou na terça-feira que venderá 16.666.667 ações ordinárias Classe A em uma oferta pública inicial, com uma faixa de preço-alvo entre US$ 17 e US$ 19 por ação.
Este registro foi divulgado por meio de um Formulário S-1 enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). O anúncio ocorre em um período aquecido para listagens públicas, com o volume de IPOs aumentando nas bolsas americanas nos últimos meses.
De acordo com a Gemini, o acordo inclui uma opção de 30 dias que permite aos subscritores comprar até 2.396.348 ações extras da empresa e 103.652 ações de detentores existentes, caso a demanda exceda as expectativas. Essas ações visam cobrir eventuais excessos de alocação assim que a negociação começar.
Até que a SEC torne o registro efetivo, nenhuma ação poderá ser vendida ou comprada. A empresa deixou claro que esta oferta depende totalmente das condições de mercado e não há garantia de que a oferta será concluída ou precificada dentro da faixa sugerida.
O IPO estará disponível apenas por meio de um prospecto oficial. Cópias desse prospecto podem ser solicitadas ao Goldman Sachs, que atua como coordenador-chefe. Outra opção é o Citigroup, também coordenador-chefe, que está processando as solicitações.
Além do Goldman Sachs e do Citigroup, a lista de subscritores inclui Morgan Stanley e Cantor, também atuando como coordenadores principais. Outros coordenadores incluem Evercore ISI, Mizuho, Truist Securities, Cohen & Company Capital Markets, Keefe, Bruyette & Woods, que faz parte da Stifel, Needham & Company, e Rosenblatt.
Essa tentativa de IPO coloca a Gemini na linha de se tornar a terceira bolsa de criptomoedas negociada publicamente nos EUA, logo depois da Coinbase, que entrou para o S&P 500 no início deste ano, e da Bullish, que abriu o capital há meses.
O momento se alinha perfeitamente com o aumento atual na atividade de IPO em Wall Street, graças àstronsessões de estreia e ao crescente interesse dos investidores, que estão ajudando a revitalizar os mercados públicos após um período de seca que se estendeu pelo último inverno das criptomoedas.
Cameron WinkLevoss e Tyler WinkLevoss, fundadores da Gemini, ganharam a atenção do público pela primeira vez por meio de sua disputa judicial com o Facebook e seu CEO, Mark Zuckerberg. Esse processo de 2008 resultou em um acordo que os gêmeos usaram para investir em Bitcoin, uma decisão que os colocou entre os primeiros bilionários do mundo das criptomoedas.
A aposta deles no Bitcoin, quando ainda era negociado na faixa de dois dígitos baixos, rendeu a eles o apelido de "gêmeosBitcoin ". Desde então, eles transformaram a Gemini em uma marca reconhecida na indústria de criptomoedas, com operações globais e um impulso em direção à conformidade regulatória.
Principais diferenças : os projetos de criptografia de ferramenta secreta usam para obter cobertura de mídia garantida