'Trump trade' estagna após pico pós-eleição, dizem analistas do JPMorgan
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Investing.com -- O ímpeto do chamado "Trump trade" esfriou visivelmente após seu pico uma semana após a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA, de acordo com uma nota de analistas do JPMorgan (NYSE:JPM) na quinta-feira. Eles explicam que, embora inicialmente tenha ecoado a recuperação do mercado observada após a eleição de 2016, o fenômeno perdeu força em várias classes de ativos.
"Desde 13 de novembro, o Trump trade parece ter diminuído significativamente nas taxas e estagnado em outras classes de ativos", escreveram os analistas, citando suas comparações com a reação do mercado após a eleição de 2016.
O JPMorgan delineou essa dinâmica em sua análise, que compara os preços de mercado logo após a eleição com os de dezembro. Os analistas destacaram que, embora alguns setores, incluindo as small caps dos EUA, os rendimentos dos títulos do Tesouro de 10 anos e os índices de inflação, ainda possam se beneficiar, outros já mostraram sinais de exaustão.
"O Trump trade parece esgotado, entretanto, no espaço de crédito e em termos do desempenho relativo das ações dos EUA em relação às ações de fora dos EUA", observaram.
O JPMorgan também observou a relativa estagnação do dólar americano e dos bancos regionais, sugerindo que o otimismo inicial deu lugar a uma perspectiva mais moderada.
Essa análise traça paralelos com a trajetória do mercado pós-eleitoral em 2016, enfatizando que as reverberações da eleição atual começaram no início deste ano, a partir de agosto.
Ao se concentrar nos movimentos após 1º de agosto, o JPMorgan buscou excluir as distorções do mercado relacionadas aos temores de recessão após os dados fracos da folha de pagamento (payroll) no início de agosto, que diminuíram durante os meses de outono.
O JPMorgan afirma que ainda podem existir algumas oportunidades, concluindo que: "O Trump trade tem mais espaço para propagar as small caps dos EUA, os rendimentos dos títulos de 10 anos e os pontos de equilíbrio da inflação a 5 anos, o dólar e os bancos regionais dos EUA."
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