Goldman Sachs projeta forte valorização para Nvidia e Broadcom com avanço da IA

Pedro Augusto Prazeres
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Fonte: DepositPhotos

A corrida global pela inteligência artificial continua movimentando o mercado financeiro, e duas empresas estão no centro das atenções: Nvidia (NVDA) e Broadcom (AVGO).

Em uma análise recente, o Goldman Sachs reiterou sua confiança nas duas gigantes do setor de semicondutores, elevando suas projeções de preço-alvo e mantendo recomendação de compra para ambas.

De acordo com o banco, os fundamentos das duas companhias permanecem sólidos, com crescimento robusto impulsionado pelo avanço da IA generativa, inovação contínua em produtos e parcerias estratégicas com grandes empresas de tecnologia — os chamados hyperscalers.

Nvidia recebe preço-alvo de US$ 185 com base em liderança no setor de IA

Para a Nvidia, o Goldman Sachs fixou o novo preço-alvo em US$ 185 por ação. A justificativa se apoia na liderança da empresa em infraestrutura de IA, expansão acelerada da base de clientes e sua capacidade contínua de inovação em produtos.

Em 2024, as ações da Nvidia já acumulam alta superior a 20%, refletindo o otimismo dos investidores com o papel estratégico da companhia no ecossistema de IA.

A empresa é reconhecida como pioneira na fabricação de unidades de processamento gráfico (GPUs) voltadas para aplicações em aprendizado de máquina, data centers e modelos de linguagem de grande porte.

Esses recursos vêm sendo cada vez mais requisitados por empresas que buscam explorar o potencial da IA generativa em escala.

Fonte: Google Finance

Broadcom ganha projeção de US$ 315 com foco em chips personalizados e software corporativo

A Broadcom também foi destaque na análise do Goldman Sachs, com a ação recebendo um preço-alvo de US$ 315.

A instituição financeira destacou a força da empresa no fornecimento de soluções em silício personalizado — essenciais para aplicações específicas de IA — e a relevância de seu segmento de software de infraestrutura, considerado “significativo” para o crescimento futuro da receita.

Segundo o banco, a expectativa é que a inteligência artificial represente mais de 40% da receita da Broadcom até o final do ano fiscal de 2026.

Essa projeção reforça a tese de que a empresa está posicionada de forma estratégica para capturar parte relevante dos investimentos globais em IA nos próximos anos.

Fonte: Google Finance

Avaliações são consideradas atrativas mesmo com recente valorização das ações

O analista James Schneider, responsável pelo relatório do Goldman Sachs, destacou que tanto Nvidia quanto Broadcom se diferenciam por sua performance e pela força de seus ecossistemas de software.

Esses fatores, segundo ele, colocam as empresas em posição privilegiada no atual ciclo de gastos em IA.

Mesmo com o forte desempenho recente das ações — especialmente no caso da Nvidia — Schneider considera que os múltiplos atuais ainda oferecem uma oportunidade interessante de entrada.

O analista baseia suas estimativas na continuidade dos investimentos em infraestrutura de IA e na diferenciação gerada por soluções baseadas em software, o que tende a impulsionar ganhos de eficiência e crescimento de receita.

Outras instituições também mostram otimismo com o setor de chips voltado à IA

O entusiasmo com Nvidia e Broadcom não é exclusivo do Goldman Sachs. Outras instituições financeiras também vêm revisando para cima suas projeções para empresas ligadas ao setor de inteligência artificial.

O Citi, por exemplo, elevou recentemente suas estimativas de preço para diversos papéis do segmento de semicondutores com exposição à IA.

Já o Morgan Stanley classificou tanto Nvidia quanto Broadcom como “overweight”, sinalizando que espera desempenho acima da média de mercado para ambas.

O consenso entre os analistas é que, apesar da volatilidade de curto prazo, o crescimento estrutural da demanda por soluções de IA ainda está em seu estágio inicial.

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