De acordo com o Financial Times, o Tesouro do Reino Unido está reduzindo as regras para provedores de índices financeiros de referência, numa medida que visa tornar o país maistracpara investidores americanos.
O governo está implementando um sistema mais simplificado que permite aos gestores de ativos comprar uma ampla gama de produtos de referência sem precisar esperar que os fornecedores atendam a requisitos locais rigorosos.
O plano exclui a maioria das empresas da estrutura atual, com autoridades afirmando que cerca de 90% das empresas de referência não estarão mais sujeitas às regras vigentes.
Essas empresas administram índices de ações e títulos que orientam grandes quantidades de capital global, e o Tesouro afirma que o objetivo é reduzir o atrito enquanto o Reino Unido tenta impulsionar uma economia lenta.
O Tesouro também está revogando um conjunto de regras que restringiria quais índices de referência estrangeiros os gestores de ativos do Reino Unido poderiam usar. Essas regras deveriam entrar em vigor em 2030, mas o governo está as descartando agora.
A mudança alinha o Reino Unido mais estreitamente com os EUA, onde essas empresas operam sem a mesma supervisão. O momento da mudança levanta questionamentos, pois a Autoridade de Conduta Financeira (FCA) enviou uma carta aos CEOs apenas um ano antes, alertando os provedores de índices de referência sobre a governança deficiente e a baixa qualidade dos dados.
A carta instava as empresas a lidarem com os riscos que a FCA afirmou já terdent.
O Reino Unido possui atualmente cerca de 45 provedores de índices de referência autorizados, incluindo LSEG, S&P Global, JPMorgan Chase e Bloomberg.
De acordo com a nova abordagem, apenas as instituições que oferecem índices de referência amplamente utilizados permanecerão sob a jurisdição da Autoridade de Conduta Financeira (FCA). As demais ficarão fora do regime formal.
O Tesouro afirma que deseja receber feedback antes de consolidar as mudanças, apresentando-as como mais um passo para reduzir a burocracia em Londres, enquanto o governo busca maneiras de reativar o crescimento durante o segundo mandato dodent Donald Trump na Casa Branca.
O anúncio coincide com a aprovação das próprias reformas da UE. Os legisladores aprovaram um pacote destinado a incentivar mais pessoas comuns no bloco a investir em ações e títulos, em vez de manter a maior parte do seu dinheiro em contas bancárias com baixos rendimentos.
Uma das principais negociadoras, Stéphanie Yon-Courtin, afirmou que as novas regras "transformariam a união entre poupança e investimento de teoria em realidade" e que o trabalho se concentrou em prevenir abusos, mantendo o aconselhamento disponível para investidores comuns.
O plano para o setor varejista faz parte da União dos Mercados de Capitais da UE, que está em vigor há uma década. Seu objetivo é facilitar a circulação de capitais em todo o bloco e ajudar as empresas a obter financiamento.
A iniciativa responde a preocupações antigas de autoridades que afirmam que as famílias mantêm uma parcela excessiva de seu patrimônio em depósitos. No ano passado, as famílias alocaram 41% de seus ativos financeiros em contas bancárias e apenas 20,6% em fundos e ações negociadas em bolsa.
De acordo com as novas regras, consultores e plataformas de investimento devem fornecer detalhes claros sobre os custos e encargos associados aos produtos de investimento e demonstrar que esses produtos oferecem uma boa relação custo-benefício. Dois órgãos reguladores, a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) e a Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (IEOPPA), criarão parâmetros de referência para produtos baseados em seguros, para que os investidores possam comparar custos e desempenho.
As empresas que vendem outros produtos de investimento também devem comparar seus preços e retornos com opções semelhantes.
O pacote também introduz um novo teste de incentivo. Os consultores ainda podem receber incentivos por atividades como pesquisa, mas devem demonstrar que atuam no melhor interesse dos clientes e deixar esses incentivos suficientemente claros para que os clientes possam distingui-los de outras taxas.
Os consultores também devem avaliar se os clientes compreendem os investimentos que adquirem, incluindo a sua capacidade de lidar com perdas parciais ou totais.
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