Lucrar com dólar nas alturas? As principais escolhas do BTG diante de real fraco
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- Ouro atinge o maior valor em seis semanas; parece pronto para subir ainda mais em meio às apostas na redução das taxas pelo Fed
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- O ouro recupera o impulso positivo em meio a perspectivas dovish do Fed e dólar americano mais fraco
- Ouro recua da máxima de seis semanas em meio a clima positivo em relação ao risco; queda continua amortecida
- Ethereum (ETH) perde US$ 3.000 e testa suporte crítico de US$ 2.800; medo de juros no Japão pressiona

Investing.com – O dólar pressionado rondando R$5,40 surpreendeu investidores nesta semana diante de aumento das preocupações com o risco fiscal e com as taxas de juros americanas, levando o banco BTG (BVMF:BPAC11) a divulgar uma estratégia com principais escolhas diante de um real mais depreciado. As top picks, neste cenário, são Embraer (BVMF:EMBR3), Klabin (BVMF:KLBN11), Prio (BVMF:PRIO3), JBS (BVMF:JBSS3) e SLC Agrícola (BVMF:SLCE3).
Companhias voltadas à exportação teriam a ganhar mais com um real fraco, considerando que boa parte das vendas são contabilizadas em dólar, mas os custos em reais. Entre os destaques, estariam Suzano (BVMF:SUZB3) e Vale (BVMF:VALE3), que teriam 100% de suas receitas em dólares americanos, ante em torno de 35% e 60% dos custos, respectivamente. “Klabin também é uma boa opção. Observamos, no entanto, que a decisão da Suzano de considerar que uma oferta pela International Paper é o principal impulsionador das ações”, apontam os analistas
O banco também menciona players de petróleo e gás. Em torno de 80% das vendas da Petrobras (BVMF:PETR4) são dolarizadas, enquanto a fatia nos custos é de 50%. Já a Prio vende totalmente em dólares, ante 50% dos custos, e a Embraer teria 93% de suas vendas em dólares e 83% de seus custos.
Os analistas Carlos Sequeira, Osni Carfi e Guilherme Guttilla citam ainda ganhos para companhias do setor de alimentos, como as do agronegócio. SLC teria 96% das vendas em dólares e 60% dos custos, enquanto São Martinho (BVMF:SMTO3) e Jalles Machado (BVMF:JALL3) teriam em torno de 50% das vendas em dólares e 36% dos custos.
“A JBS também tem grande fatia da receita em dólares. Mas à medida que suas operações se espalham em todo o mundo, uma grande parte dos seus custos também é dolarizada”, completam.
Impactadas de forma negativa com dólar em alta
Por outro lado, outras empresas podem sair perdedoras com uma depreciação do real. Entre elas, estariam algumas varejistas de vestuário, incluindo Renner (BVMF:LREN3), C&A e Hering, além M. Dias, que sentirão os efeitos. As mais afetadas, no entanto, são as companhias aéreas Gol (BVMF:GOLL4) e Azul (BVMF:AZUL4), tendo em vista que 80% das vendas seriam em reais, mas 50% dos custos, principalmente combustíveis, são em dólar.
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