CPSH11 lucra R$ 8 milhões em setembro e anuncia nova fase de crescimento após reciclar portfólio
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O fundo imobiliário Capitânia Shopping (CPSH11) encerrou o mês de setembro de 2025 com um resultado total de R$ 8,008 milhões. O montante representa uma queda em relação a agosto, quando o fundo havia alcançado R$ 9,467 milhões.
A performance do fundo foi sustentada por ganhos de R$ 9,667 milhões, provenientes dos investimentos diretos em shoppings e das participações estratégicas em outros fundos imobiliários (FIIs) do setor.
Dividendos e desempenho da cota
Desse resultado, o fundo distribuiu R$ 7,969 milhões em rendimentos aos cotistas, o que corresponde a R$ 0,10 por cota. Esse valor foi mantido pelo segundo mês consecutivo.

Fonte: Capitânia Investimentos
O dividendo pago representa um dividend yield anualizado de 12,89%, calculado sobre o preço de mercado da cota no fechamento de setembro.
No mercado secundário, a cota apresentou um deságio (desconto) de 15%. O valor de mercado fechou o mês em R$ 9,83, enquanto o Valor Patrimonial por Cota (VPC) era de R$ 11,53. Para a gestora do fundo, essa diferença entre o valor de mercado e o valor patrimonial representa uma oportunidade atrativa de entrada para novos investidores.
A base de cotistas do fundo continua a crescer, somando 25.217 investidores ao final do mês.
Estratégia de reciclagem da carteira
A gestão do fundo explicou sua política de investimento em um cenário de juros altos e incertezas econômicas. A conjuntura tem aberto espaço para a aquisição de ativos de grande porte e elevada liquidez que, em condições normais de mercado, dificilmente estariam disponíveis para negociação.
Seguindo essa estratégia, o fundo realizou um intenso ciclo de realocação de portfólio. As operações recentes incluíram a venda da participação no shopping Praia de Belas e a alienação do Complexo Tatuapé.
Esses desinvestimentos foram reposicionados pela compra de uma fatia do Internacional Guarulhos e por um ajuste (aumento) na participação que o fundo detém no Iguatemi Fortaleza.
Monetização de ativos JHSF e a nova fase de crescimento
Além das trocas de ativos, o CPSH11 também iniciou a monetização (venda) de parte de suas posições nos empreendimentos Catarina Fashion Outlet e Cidade Jardim.
Ambos os shoppings são administrados pela JHSF e, segundo o fundo, passarão a integrar um novo veículo financeiro, o JHSF Malls FII. A venda permite ao CPSH11 realizar o ganho obtido nesses ativos.
A gestão informou que, com o encerramento desse ciclo de realocações, que proporcionou uma relevante geração de ganhos de capital, o CPSH11 pretende agora entrar em uma nova fase de crescimento.
O plano é aproveitar o caixa disponível (obtido com as vendas) para realizar investimentos adicionais em outros shoppings dominantes e em cotas de outros fundos do mesmo segmento. O objetivo é fortalecer os resultados operacionais futuros e manter a criação contínua de valor aos cotistas.
HGLG11 conclui aquisições estratégicas em SP e BA por R$ 63 milhões
Enquanto o CPSH11, focado em shoppings, está em um ciclo de vendas e reciclagem de portfólio, o CSHG Logística (HGLG11), um dos maiores fundos do segmento logístico, anunciou a conclusão de duas novas aquisições estratégicas, consolidando sua posição em ativos-chave.

Fonte: StatusInvest
O HGLG11 finalizou a compra de uma fração ideal de 7.914 m², o que representa os 11,5% restantes do galpão HGLG Itupeva G300, localizado em Itupeva (SP). O valor da transação foi de R$ 24,94 milhões, correspondente a R$ 3.152 por metro quadrado.
A partir desta aquisição, o fundo passa a ter direito a uma receita potencial estimada em R$ 25/m² sobre essa fatia. A negociação consolida um projeto iniciado em 2021, quando o fundo adquiriu um terreno na região para o desenvolvimento dos empreendimentos G300 e G400, que são vizinhos dos galpões G100 e G200, já integrantes do portfólio do fundo.
Com o encerramento da fase de desenvolvimento e a alienação da participação do parceiro no projeto, o HGLG11 passa a deter integralmente o empreendimento G300 e 99,4% da sociedade responsável pelo G400.
Aquisição na Bahia e o projeto BTS Meli
O segundo ativo adquirido está localizado em Simões Filho, na Bahia, e corresponde à fração ideal de 10.200 m² (11,8%) do empreendimento HGLG Simões Filho G100.
O imóvel está situado em um terreno de aproximadamente 623.500 m² localizado na Rodovia BA-093. O valor pago foi de R$ 38,19 milhões, o que representa R$ 3.744 por metro quadrado. O imóvel deve gerar uma receita potencial estimada em R$ 37/m².
Este ativo integra o projeto "BTS Meli", que prevê a construção de dois galpões logísticos no terreno. O HGLG11 havia se tornado sócio majoritário da sociedade responsável pelo empreendimento em 2024, após firmar a escritura de compra e venda do terreno.
Esta aquisição se refere à primeira fase do projeto. Caso a segunda fase seja concluída dentro do prazo de dois anos, conforme o compromisso firmado, o fundo poderá adquirir a totalidade da participação do parceiro desenvolvedor no empreendimento. Assim como na operação em Itupeva, o pagamento de ambas as aquisições foi realizado por meio de compensação de valores ligados à 10ª emissão de cotas do HGLG11.
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