Salário mínimo EUA 2025: quanto é, como funciona e valores por estado

Se você chegou até aqui buscando quanto é o salário mínimo nos EUA, como ele funciona e qual é o valor atualizado em cada estado americano, este guia completo irá esclarecer tudo. O termo “salário mínimo EUA” é um dos mais pesquisados por brasileiros que pretendem morar, trabalhar ou estudar nos Estados Unidos — e a verdade é que o sistema americano funciona de forma muito diferente do brasileiro.

Enquanto no Brasil existe um único valor nacional, nos Estados Unidos o salário mínimo federal é de US$ 7,25 por hora, mas estados, condados e até cidades podem definir seus próprios valores. Isso cria um cenário em que um trabalhador pode ganhar desde US$ 7,25 até US$ 17,50 por hora, dependendo da região.

A seguir, você verá o valor do salário mínimo dos Estados Unidos em 2025, como calcular o salário mensal, quem recebe esse valor e um detalhamento completo estado por estado.

O salário mínimo federal dos EUA é de US$ 7,25 por hora, um valor que permanece inalterado desde 2009. Esse é o piso nacional — porém, não significa que todos os trabalhadores recebem isso.

Estados têm autonomia para estabelecer salários mais altos, o que faz com que muitos deles já adotem valores entre US$ 11 e US$ 16 por hora.

Cidades com custo de vida elevado, como Nova York, Los Angeles e Seattle, também possuem salário mínimo próprio, geralmente bem acima do federal.

Como o salário nos EUA é calculado por hora, o valor mensal depende da carga horária semanal.

Considerando o salário mínimo federal (US$ 7,25/h) e uma jornada padrão:

7,25 × 40 horas × 4 semanas = US$ 1.160 por mês

Isso significa que o salário mínimo mensal nos EUA é de cerca de US$ 1.160, mas esse número varia bastante conforme o estado.

Exemplo: 📍 Distrito de Columbia (Washington D.C.)

• Salário mínimo: US$ 17,50 por hora

• Mensal: US$ 2.800 por mês

O salario mínimo americano se aplica a trabalhadores:

• a partir de 14 anos

• contratados para carga horária regular

• que não sejam aprendizes ou estagiários

• que não recebam gorjetas como parte principal da remuneração

Entre os profissionais que mais recebem salário mínimo estão:

• atendentes de restaurantes e fast-food

• operadores de caixa

• estoquistas

• auxiliares de limpeza

• trabalhadores de supermercados

• funções operacionais de entrada

Importante: trabalhadores que recebem gorjetas (como garçons) podem ganhar um salário base menor, pois as gorjetas complementam a renda.

A tabela abaixo mostra o salário mínimo por hora em cada estado americano:

📌 Nota: Estados como Geórgia e Wyoming possuem valores inferiores ao federal para certos empregadores, mas o piso federal prevalece na maioria dos casos.

📍 Nova York

• Estado: US$ 15,50/h

• Cidade de Nova York e condados mais caros: US$ 16,50/h

• Um dos salários mais altos dos EUA.

📍 Califórnia

• Mínimo: US$ 16,50/h

• Horas extras:

• +8h/dia → 1,5x

• +12h/dia → 2x

📍 Washington

• Salário: US$ 16,66/h

• Um dos maiores do país, refletindo custo elevado.

📍 Distrito de Columbia

• O maior salário mínimo dos EUA: US$ 17,50/h

📍 Geórgia e Wyoming

• Um dos menores valores: US$ 5,15/h
  (Mas na prática, o valor federal de US$ 7,25 prevalece para a maioria das funções.)

O cálculo é extremamente simples, pois o sistema americano usa hora como base:

Cálculo semanal

salário por hora × horas por semana

Exemplo:
7,25 × 40 = US$ 290 por semana

Cálculo mensal

salário por hora × 40 × 4

Exemplo:
7,25 × 40 × 4 = US$ 1.160/mês

Estados com salário mínimo maior podem ultrapassar US$ 2.500/mês.

Muitos pessoas se perguntam: quanto é o salário mínimo nos EUA em reais? 

Considerando a cotação do dólar em 2025 (aproximadamente R$ 5,20), o cálculo para o valor federal seria:

• Por hora: US$ 7,25 ≈ R$ 37,70

• Por semana (40h): US$ 290 ≈ R$ 1.508

• Por mês (4 semanas): US$ 1.160 ≈ R$ 6.032

Já em Washington DC, onde o piso é de US$ 17,50:

• Por mês: US$ 2.800 ≈ R$ 14.560

Salário Mínimo nos EUA vs. Brasil：

Em 2025, enquanto o piso federal americano permanece em US$ 1.160 mensais, o salário mínimo no Brasil foi reajustado para R$ 1.518.

À primeira vista, a conversão direta (utilizando uma cotação aproximada de US$ 1 = R$ 5,20) mostra que o valor americano em reais (cerca de R$ 6.032) é significativamente maior. No entanto, a análise mais importante reside no poder de compra de cada valor em seus respectivos países.

• Custo de Vida Relativo: Um salário de US$ 1.160 nos EUA é considerado insuficiente para cobrir o custo de vida básico na maioria dos estados, especialmente em grandes metrópoles. Enquanto isso, no Brasil, o valor de R$ 1.502 é o piso legal para todos os trabalhadores formais, mas também enfrenta desafios para sustentar adequadamente uma pessoa sozinha em muitas capitais.

• Paridade do Poder de Compra (PPC): Especialistas frequentemente utilizam métricas de PPC para comparações mais justas. Por essa lente, um dólar nos EUA compra, em média, menos bens e serviços do que o valor equivalente convertido em reais no Brasil. Isso significa que a diferença absoluta em reais não se traduz, linearmente, em quatro vezes mais qualidade de vida.

• Modelo de Definição: Uma diferença estrutural crucial é que o Brasil adota um salário mínimo nacional único, definido anualmente pelo governo federal. Já os EUA operam com um sistema híbrido, onde um piso federal convive com pisos estaduais e municipais, resultando em uma grande disparidade regional.

A resposta direta é: na maioria dos casos, não. Mesmo trabalhando 40 horas semanais, o salário mínimo federal não cobre despesas básicas:

Custos médios nos EUA:

• Custo de vida (sem aluguel): US$ 1.185/mês

• Aluguel médio: US$ 1.626/mês

Ou seja, com um salário mínimo federal de US$ 1.160, a conta simplesmente não fecha.

Estados com mínimo mais alto, como Califórnia ou D.C., oferecem salários maiores, porém também possuem os aluguéis mais caros do país.

O salário mínimo nos EUA é um tema complexo e descentralizado. Enquanto o valor federal permanece congelado há anos, estados e cidades vêm aprovando aumentos significativos para acompanhar a inflação e o custo local. Para brasileiros, é essencial pesquisar não apenas o piso estadual, mas também o custo de vida na região antes de tomar qualquer decisão relacionada a trabalho ou mudança.

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