JPMorgan: Quem ganha e quem perde com maior adoção de veículos elétricos no Brasil

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Fonte: DepositPhotos

Investing.com – Com o avanço do uso de veículos elétricos pelo mundo, a perspectiva é de que este cenário chegue no país de forma um tanto distinta. A adoção de veículos elétricos no Brasil deve se concentrar em veículos híbridos, e não em veículos completos, espera o banco JP Morgan, conforme relatório divulgado aos clientes e ao mercado nesta sexta-feira, 12.

Entre os motivos mencionados pelo analista Guilherme Mendes, estão: “proporções continentais do Brasil, falta de infraestrutura de recarga, produção atual de etanol e depreciação elétrica total e valor de revenda”.

O JP Morgan calcula que a penetração das vendas de veículos elétricos deverá ser de 34% em 2030, com cerca de 1,0 milhão de unidades. Até o ano de 2035, tende a 75% ou 2,8 milhões de unidades – sendo destes mais de 60% de veículos híbridos, ou seja, 15% da frota brasileira.

Beneficiadas x afetadas

As empresas que devem se beneficiar neste cenário seriam Weg (BVMF:WEGE3) e companhias de distribuição de energia, enquanto a empresa mais impactada seria a Metal Leve (BVMF:LEVE3), lista o analista do JP Morgan.

Mendes avalia que empresas de aluguéis de carros tendem a ser afetadas no curto prazo, mas potencialmente beneficiadas no longo prazo. Enquanto isso, empresas de combustíveis Vibra Energia SA (BVMF:VBBR3), Raízen (BVMF:RAIZ4) e Ultrapar (BVMF:UGPA3) também seriam pressionadas


Isenção de responsabilidade: este artigo representa apenas a opinião do autor e não pode ser usado como consultoria de investimento. O conteúdo do artigo é apenas para referência. Os leitores não devem tomar este artigo como base para investimento. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, procure orientação profissional independente para garantir que você entenda os riscos.

 

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