Ibovespa sobe, TGAR11 lidera FIIs, BB Seguridade paga R$ 3,77 bi em dividendos
- Ouro cai com a recuperação do dólar americano após mais de um mês em baixa; queda parece limitada
- Com uma oferta submersa inferior a 30%, a movimentação do preço Bitcoin agora se assemelha assustadoramente ao início de 2022.
- O ouro recupera o impulso positivo em meio a perspectivas dovish do Fed e dólar americano mais fraco
- Ouro recua da máxima de seis semanas em meio a clima positivo em relação ao risco; queda continua amortecida
- Ethereum (ETH) perde US$ 3.000 e testa suporte crítico de US$ 2.800; medo de juros no Japão pressiona
- O ouro mantém-se estável acima da marca dos US$ 4.200; aguarda-se o Índice de Preços PCE dos EUA para obter algum impulso significativo

O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (4/8), subindo 0,40% e encerrando o pregão aos 132.971,20 pontos.
A valorização de 533,81 pontos marcou uma pausa no ciclo de perdas, após quatro semanas consecutivas de queda. O movimento refletiu o bom humor do mercado internacional, impulsionado pelas bolsas americanas, e pelo desempenho positivo das ações da Vale (VALE3) e dos principais bancos do país.
As ações da Vale subiram 0,80%, acompanhando a valorização do minério de ferro, que avançou 0,76% nos contratos futuros na Bolsa de Dalian, na China.
Já o Banco do Brasil (BBAS3), que havia recuado fortemente na sexta-feira anterior, recuperou parte das perdas com alta de 2,08%. Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) também subiram, com ganhos de 0,75% e 1,06%, respectivamente.
Por outro lado, as ações da Petrobras (PETR4) recuaram 0,16%, pressionadas pela queda de 1,30% no preço do petróleo Brent, que fechou a US$ 68,76 por barril. O movimento refletiu o aumento na produção anunciado pela Opep+, que elevou a oferta da commodity no mercado global.
Fonte: suno.com.br
Dólar cai pelo segundo dia; bolsas dos EUA avançam com otimismo sobre o Fed
O dólar comercial registrou sua segunda queda consecutiva nesta segunda-feira, encerrando o dia com desvalorização de 0,69%, cotado a R$ 5,506.
A moeda americana oscilou entre R$ 5,496 e R$ 5,523 ao longo do pregão, refletindo o otimismo dos mercados com a possibilidade de cortes de juros nos Estados Unidos.
O movimento ganhou força após a divulgação de dados fracos no relatório de empregos (payroll) dos EUA na semana passada, que reforçaram a tese de que o Federal Reserve pode começar a flexibilizar sua política monetária já na próxima reunião, em setembro.
A expectativa de juros mais baixos nos EUA tende a enfraquecer o dólar frente a moedas de países emergentes.
O bom humor também se refletiu nos principais índices de Wall Street. O S&P 500 subiu 1,47%, fechando aos 6.329,94 pontos, enquanto o Nasdaq teve alta de 1,95%, aos 21.053,58 pontos.
O Dow Jones avançou 1,34%, encerrando o dia aos 44.173,64 pontos. O desempenho positivo foi impulsionado por apostas de que o ciclo de aperto monetário nos EUA pode ter chegado ao fim, estimulando a busca por ativos de maior risco.
TGAR11 lidera altas entre FIIs, mas IFIX encerra em queda
O mercado de fundos imobiliários teve mais um dia de desempenho negativo nesta segunda-feira, com o IFIX recuando 0,31% e fechando aos 3.419,32 pontos.
O índice chegou a ensaiar uma recuperação no fim do pregão, mas passou a maior parte do dia em território negativo, ampliando as perdas da semana e do mês, que agora acumulam quedas de 0,31% e 0,50%, respectivamente.
Mesmo com o cenário desfavorável, alguns fundos conseguiram se destacar positivamente.
O TGAR11, fundo focado em desenvolvimento imobiliário, liderou os ganhos do dia com alta de 4,18%, fechando a R$ 85,29 — sua cotação mais alta desde 21 de julho. Apesar da valorização, o ativo segue negociado com desconto relevante, apresentando um P/VP de 0,77x.
Fonte: suno.com.br
Na outra ponta, o URPR11 voltou a registrar forte queda, recuando 3,30% e encerrando o dia a R$ 35,12, menor nível desde outubro de 2020. O fundo opera com cerca de 65% de desconto em relação ao seu valor patrimonial, que é de R$ 99,72 por cota.
Entre os FIIs mais líquidos da bolsa, o MXRF11 subiu 0,32%, cotado a R$ 9,43, enquanto o CPTS11 recuou 0,54%, a R$ 7,30. Ambos registraram volume superior a 1,5 milhão de cotas negociadas.
Segundo o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, os FIIs passam por um momento de reprecificação após a última reunião do Copom, que manteve a Selic em 15%. No entanto, ele acredita que o setor pode entrar em um novo ciclo de valorização, especialmente diante da expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos.
BB Seguridade anuncia lucro de R$ 2,24 bilhões e dividendos de R$ 3,77 bilhões
A BB Seguridade (BBSE3) divulgou na noite desta segunda-feira os resultados do segundo trimestre de 2025 e surpreendeu positivamente o mercado.
A empresa reportou lucro líquido de R$ 2,24 bilhões, uma alta de 19,7% em relação ao mesmo período do ano passado, resultado em linha com as estimativas da Bloomberg, que projetavam R$ 2,2 bilhões.
O desempenho da companhia foi impulsionado por um crescimento expressivo no resultado financeiro combinado, favorecido tanto pela gestão ativa dos investimentos quanto pelo aumento do saldo das aplicações financeiras do grupo.
No acumulado do semestre, o lucro líquido atingiu R$ 4,2 bilhões — um avanço de 14% em relação ao primeiro semestre de 2024.
Fonte: Google Finance
Outro destaque foi a melhora na taxa de sinistralidade, que caiu para 21,5%, frente aos 27,2% registrados no segundo trimestre de 2024. A redução foi atribuída, principalmente, à ausência de eventos climáticos severos como os ocorridos no Rio Grande do Sul no ano anterior.
Como reflexo do bom desempenho, o conselho de administração da BB Seguridade aprovou a distribuição de R$ 3,77 bilhões em dividendos, equivalente a R$ 1,94 por ação.
Os investidores com posição acionária até o dia 14 de agosto terão direito aos proventos, que serão pagos em 26 de agosto. A partir do dia 15, os papéis passarão a ser negociados “ex-dividendos”.
Com esse anúncio, o papel BBSE3 passa a acumular um dividend yield de 11,05% nos últimos 12 meses, segundo dados da plataforma Status Invest — consolidando-se como uma das ações mais atrativas do setor financeiro no que diz respeito à remuneração ao acionista.
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